Rui Vinhas foi sexto no Limousin, apesar de ter sido atirado ao chão no final, enquanto António Carvalho desistiu na Dinamarca, onde Veloso e Edgar Pinto subiram
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Rui Vinhas acabou em sexto na geral do Tour de Limousin, entregando à W52-FC Porto o sexto top 10 da época em provas por etapas no estrangeiro. O trepador de Sobrado partia para a última etapa, de Confolens a Limoges, no quinto posto e estava em condições de o segurar, mas foi tocado na roda traseira a 300 metros da meta e caiu.
"Podia ser melhor. Fui impedido pela queda", disse a O JOGO, já mais recuperado de um trambolhão em que ainda foi atingido por Mikel Aristi (Euskadi-Murias) e Kristian Sbaragli (Israel Academy), terceiro e sexto na geral. Todos ficaram com o tempo do vencedor da etapa (Francesco Gavazzi, da Androni) e Vinhas acabou a prova em sexto, a 32 segundos de Benoit Cosnefroy, o vencedor. "Estou bastante queimado na pele. Consigo andar, mas vou fazer exames. Para já, estou a caminho do Porto e, se as dores não diminuírem, vou ao hospital mal chegue", comentou ainda, depois de ajudado por César Fonte, que esteve em fuga nos últimos quilómetros e foi décimo na etapa, sendo o outro sobrevivente de uma equipa afastada da geral coletiva devido a uma intoxicação alimentar.
Se Vinhas valeu mais 40 pontos no ranking mundial à W52-FC Porto, hoje deverão ser Edgar Pinto (11.º), Gustavo Veloso (12.º) e Samuel Caldeira (14.º) a somar mais alguns na Volta à Dinamarca, onde a equipa reagiu bem à queda que obrigou António Carvalho a desistir. Ricardo Mestre esteve em fuga e depois foram Veloso (9.º) e Pinto (13.º) a entrar com os primeiros na rampa final, terminando a cinco segundos de Jasper de Buyst (Lotto Soudal), vencedor da penúltima etapa.