Kimi Raikkonen está em isolamento no sul da Finlândia e vive o cenário de crise com tranquilidade
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Kimi Raikkonen, piloto da Alfa Romeo, está na Finlândia, em Porkkala, a cumprir isolamento social na companhia da mulher e dos filhos.
Numa altura de paralisação total, o piloto de 40 anos, mostra serenidade e não se incomoda com o facto de estar fechado em casa.
"Treinar não é um problema. Tenho um pequeno ginásio montado em casa e tenho espaço suficiente fora de casa também. A propriedade é tão grande que posso até andar de motocrosse. Faço mais ou menos o que já faço normalmente fora deste cenário de pandemia que nos isolou a todos", afirmou o campeão mundial de 2007.
"Não vejo muitas notícias na televisão e não leio jornais com frequência. Acompanho algumas notícias pelo telemóvel, mas não sou um obcecado. Mesmo que quisesse saber mais, com dois filhos tenho pouco tempo. O que se está a passar é assustador e impossível de controlar. Mas não pode é haver pânico, isso seria pior. Só temos de cumprir as regras que nos são impostas", referiu Raikkonen, realçando: "Esta pandemia é um despertar brutal para todos; não apenas para o pequeno mundo da Fórmula 1. O que tiver de acontecer, acontecerá. Neste momento, o objetivo é manter as pessoas saudáveis. Se a pandemia desaparecer, depois chegará a hora de fazer todas as perguntas."
Depois do cancelamento do GP da Austrália, o piloto anotou: "Não havia outra opção. Só é pena termos ido para a Austrália. Da forma como as coisas estavam na Europa, não devíamos ter ido, mas a decisão não foi dos pilotos. Seguimos ordens da FIA e dos promotores da Fórmula 1. Se houver uma corrida, não vamos."