Raúl Alarcón é o primeiro camisola amarela do GP Abimota.
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O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), que esta quinta-feira se tornou o líder da geral individual do 40.º Grande Prémio Abimota após a primeira etapa, um contrarrelógio por equipas, assumiu a vontade de "tentar ganhar" a prova. Após um crono coletivo que os dragões venceram, com dois segundos de vantagem sobre a espanhola Euskadi, segunda, e a lusa EFAPEL, terceira, o vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018 foi o primeiro a cortar a meta e vestiu a camisola amarela.
"Foi um crono bastante curto, no qual sabíamos que tínhamos de dar tudo. Na parte final, estava bem e entrei primeiro [na meta], mas podia ser outro colega. Agora, importa é pensar na próxima etapa", explicou à agência Lusa após o final da tirada.
A equipa do escalão ProContinental, única portuguesa no segundo nível do ciclismo mundial, conseguiu vencer o segundo contrarrelógio por equipas do calendário português, após já ter vencido o exercício do Grande Prémio Jornal de Notícias.
Para o chefe de fila dos 'azuis e brancos', esta participação tem como objetivo "tentar ganhar", especialmente depois de em 2018 ter vestido a amarela até ao último dia, em que perdeu a vitória para o compatriota Óscar Pelegri. "Nessa última etapa, não me senti bem e acabei por perder a corrida. Agora, estamos cá para voltar a tentar, sem dúvida", atirou.
A prova nacional, que decorre até domingo, culminando ao fim de quatro etapas em Águeda, serve para muitas equipas nacionais prepararem terreno para a Volta a Portugal, até por ser a penúltima corrida no calendário português antes da 'prova rainha'. "É uma preparação para a Volta, sim, mas também para outras provas que vamos ter depois dessa corrida. Teremos muitas corridas para fazer, e estas são provas que sabem bem ganhar", considerou.
Alarcón lidera o GP Abimota, sendo seguido por dois colegas de equipa com o mesmo tempo, o líder da juventude Jorge Magalhães, segundo, e César Fonte, terceiro.
Na sexta-feira, a segunda etapa liga Ourém a Mortágua ao longo de 170,3 quilómetros, com partida pelas 12:25 para uma tirada com duas contagens de montanha, ambas de terceira categoria, mas ainda longe da meta, num dia para os sprinters.
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