Ligação entre Santarém e Lisboa numa extensão de 164,5 quilómetros
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Apesar de todo o trabalho da Tavfer-Ovos Matinados ao longo da etapa e da preparação do sprint por parte dos norte-americanos da Project Echelon, foi a Aviludo-Louletano a festejar, e em duplicado. German Tivani aproveitou uma hesitação entre os lançadores das equipas rivais e acelerou na última curva, ganhando alguma vantagem para um grupo liderado pelo seu colega Tomas Contte. Scott McGill, da Echelon, foi terceiro, Cesar Macias, da Petrolike, o quarto, e Leangel Linarez, da Tavfer, o quinto.
- Classificação da segunda etapa:
1. Nicolás Tivani, Arg (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 03:49.00 horas.
(média: 42,969 km/h).
2. Tomás Contte, Arg (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), m.t.
3. Scott McGill, EUA (Echelon Racing), m.t.
4. César Macías, Mex (Petrolike), m.t.
5. Leangel Linarez, Ven (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.
6. Raúl Rota, Esp (Rádio Popular-Paredes-Boavista), m.t.
7. Sergi Darder, Esp (Illes Balears Arabay), m.t.
8. Andoni López, Esp (Euskaltel-Euskadi), m.t.
9. Óscar Pelegrí, Esp (Burgos-BH), m.t.
10. Rodrigo Caixas, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), m.t.
(…)
14. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), m.t.
22. Abner Gonzalez, Pue (Efapel), m.t.
26. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), m.t.
33. Delio Fernández, Esp (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), m.t.
37. Mauricio Moreira, Uru (Sabgal-Anicolor), m.t.
38. Luis Angel Maté, Esp (Euskaltel-Euskadi), m.t.
42. José Félix Parra, Esp (Kern Pharma), m.t.
44. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), m.t.
45. Jesus del Pino, Esp (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), m.t.
53. Artem Nych, Rus (Sabgal-Anicolor), m.t.
56. Henrique Casimiro, Por (Efapel), m.t.
57. Diego Camargo, Col (Petrolike), m.t.
62. Ander Okamika, Esp (Burgos-BH), m.t.
72. Afonso Eulálio, Por (ABTF-Feirense), m.t.
- Classificação geral:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 04:22.20 horas.
2. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), a 32 segundos.
3. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), a 59.
4. Diego Camargo, Col (Petrolike), a 1.05 minutos.
5. Mauricio Moreira, Uru (Sabgal-Anicolor), a 1.10.
6. Ander Okamika, Esp (Burgos-BH), a 1.17.
7. Jesus del Pino, Esp (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), m.t.
8. Jon Agirre, Esp (Kern Pharma), a 1.18.
9. Joan Bou, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.24.
10. Afonso Eulálio, Por (ABTF-Feirense), a 1.25.
(…)
12. Delio Fernández, Esp (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), a 1.36.
13. Luis Angel Maté, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.40.
18. José Félix Parra, Esp (Kern Pharma), a 2.02.
23. Abner Gonzalez, Pue (Efapel), a 2.30.
24. Artem Nych, Rus (Sabgal-Anicolor), 2.31.
26. Henrique Casimiro, Por (Efapel), a 2.36.
- Classificação geral por equipas:
1. Euskaltel-Euskadi, Esp, 24:37.56 horas.
2. AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, Por, a 1.09 minutos.
3. Sabgal-Anicolor, Por, a 1.45.
- Classificação da montanha:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 16.
2. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), 13.
3. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), 11.
- Classificação dos pontos:
1. Nicolás Tivani, Arg (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 40.
2. Tomás Contte, Arg (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 40.
3. Scott McGill, EUA (Echelon Racing), 28.
- Classificação da juventude:
1. Jaume Guardeño, Esp (Caja Rural-Seguros RGA).
2. Pablo Carrascosa, Esp (Kern Pharma).
3. Andrey André, Bra (Gi Group Holding-Simoldes-UDO).
Nas classificações gerais da Volta só mudou um líder, o dos pontos, pois German Tivani passou a somar 40, à frente de Tomas Contte, com 32, ambos da Aviludo-Louletano. Stussi lidera a geral individual, a Euskaltel-Euskadi por equipas e Jaume Guardeno na juventude.
A chegada ao sprint em Lisboa nada mudou na classificação geral, apesar de alguns dos primeiros classificados terem aproveitado as metas volantes para bonificar. O suíço Colin Stussi (Vorarlberg) vai fazer vestido de amarelo a subida à Torre, neste sábado, tendo António Carvalho (ABTF-Feirense) a 32 segundos e Luís Fernandes (Credibom-LA) a 59 segundos.
Argentino German Tivani ataca cedo e ganha à frente do compatriota Tomas Contte, numa dobradinha da Aviludo-Louletano!
Pelotão, liderado pela Project Echelon Racing, roda a grande velocidade a cinco quilómetros da meta.
Pelotão compacto e tudo a postos para um final ao sprint.
Colin Stussi com três segundos de bonificação em Vila Franca de Xira (135,5 km)
1º classificado: dorsal 1, Colin Stussi, Team Vorarlberg (AUT)
2º classificado: dorsal 65, Luís Mendonça, Sabgal / Anicolor (POR)
3º classificado: dorsal 91, António Carvalho, ABTF Betão-Feirense (POR)
Fuga praticamente anulada: pelotão a 1m15s.
Pelotão rola compacto rumo a Lisboa.
Zach Gregg alcançado pelo pelotão com 48 quilómetros pela frente nesta etapa.
Última diferença para o pelotão é de 2m50s.
A segunda etapa da 85.ª Volta a Portugal liga hoje Santarém a Lisboa, evocando a viagem da coluna militar de Salgueiro Maia no 25 de abril de 1974, com a chegada a Marvila propicia a luta entre sprinters.
A liderança da geral do suíço Colin Stüssi não deverá ser ameaçada nestes 164,5 quilómetros, uma vez que a provável chegada em pelotão compacto não provocará alterações de tempo nos primeiros lugares.
O suíço da Vorarlberg é líder após vencer a primeira etapa, no Observatório de Vila Nova, com o português António Carvalho (ABTF-Feirense) em segundo, a 32 segundos, enquanto Luís Fernandes (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) é terceiro, a 58.
Ainda em Santarém, está em disputa o único prémio de montanha do dia, de quarta categoria, ao quilómetro 31, já depois da primeira meta volante, no Cartaxo.
Almeirim e Vila Franca de Xira são os outros pontos a contar não só para a classificação dos pontos, como para o tempo, uma vez que atribuem bonificações aos três primeiros.
No final, a chegada a Marvila deverá ser a primeira oportunidade para os sprinters se mostrarem na 85.ª edição, depois de um prólogo, na quarta-feira, para especialistas no contrarrelógio, e a chegada em alto em Miranda do Corvo, na quinta-feira.
Continua a diminuir a diferença para o pelotão 3m 25s.
Diferença do pelotão para a frente da corrida diminui para 3m 40s.
Diferença para o pelotão volta a aumentar e é de 4m 35s.
Diferença para o pelotão diminui, é agora 4m 05s.
Diferença para o pelotão mantém-se.
Na frente da corrida, dorsal 77, é 82º na classificação geral. Está a 16m 06s do líder da camisola amarela.
Diferença para o pelotão aumenta para 3m 10s.
Última diferença de temppo do dorsal 77 para o pelotão é de 2m 50s
1º classificado: dorsal 77, Zach Gregg, Project Echelon Racing (USA)
2º classificado: dorsal 91, António Carvalho, ABTF Betão-Feirense (POR)
3º classificado: dorsal 125, João Medeiros, Credibom/LA Aluminios/Marcos Car (POR)
Dorsal 161 alcançado pelo pelotão.
Descola o dorsal 161.
Na frente da corrida apenas o dorsal 77.
Na fuga, o melhor classificado é o dorsal 161 em 60º a 9m 09s.
1º classificado: dorsal 161, César Fonte, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
2º classificado: dorsal 77, Zach Gregg, Project Echelon Racing (USA)
3º classificado: dorsal 125, João Medeiros, Credibom/LA Aluminios/Marcos Car (POR)
Diferença para o pelotão é agora de 2m 50s
Diferença para o pelotão aumenta para 1m 40s.
1º classificado: dorsal 77, Zach Gregg, Project Echelon Racing (USA)
2º classificado: dorsal 161, César Fonte, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
3º classificado: dorsal 121, Luís Fernandes, Credibom/LA Aluminios/Marcos Car (POR)
Diferença para o pelotão aumenta para 50s.
Dorsais 77, 161 tentam fugir.
Diferença para o pelotão 20 segundos.
Pelotão compacto
Pelotão compacto
Os corredores ultrapassaram o km 0. Está dado o arranque da 2ª etapa da “Grandíssima” que liga Santarém a Lisboa (Marvila)
Está dado o arranque da 2ª etapa da 85ª Volta a Portugal- Continente.
Os corredores partiram junto ao Campo Emílio Infante da Câmara, Santarém, em direção à estrada nacional 365, onde será dada a partida real, às 13:30.
Camisola Amarela- Continente: dorsal 1, Colin Stüssi, Team Vorarlberg (AUT)
Camisola Laranja- Galp: dorsal 74, Samuel Boardman, Project Echelon Racing (USA)
Camisola Azul- Carclasse: dorsal 91, António Carvalho, ABTF Betão-Feirense (POR)
Camisola Branca- Placard: dorsal 16, Jaume Guardeño, Caja Rural – Seguros RGA (ESP)
Representando 17 equipas, 119 corredores alinham à partida da 2.ª etapa.
A Volta a Portugal terá hoje a primeira de quatro etapas vocacionadas para sprinters - Tavfer-Ov0s Matinados, Caja Rural-RGA e Project Echelon são assumidas candidatas ao triunfo -, mas a ligação entre Santarém e Marvila, em Lisboa, sendo a mais plana desta edição, terá características especiais: o pelotão cumprirá o percurso da coluna liderada por Salgueiro Maia na madrugada de 25 de Abril de 1974, associando-se de forma especial aos 50 anos da Revolução dos Cravos.
“Não há muito a explicar. A subida é dura, nunca podemos subestimar os rivais e ele é forte”, atirou um conformado Mauricio Moreira, depois de um oitavo lugar na etapa que soube a derrota, pois perdeu 1m07s para Colin Stussi. A Sabgal-Anicolor assumiu a condição de favorita e puxou na etapa - a amarela de Rafael Reis estava à partida perdida, pois o palmelense perdeu uns previsíveis 14 minutos -, mas para ver o uruguaio atrasar-se, enquanto Artem Nych, ao ceder 2m15s, ficou já fora da luta pela amarela. “Não dou nada por perdido. Foi o primeiro dia, que para mim é sempre duro”, contou Mauricio que pediu “desculpas aos colegas, por não estar tão bem depois do seu trabalho”. Defendendo que “isto não é o fim da Volta”, o uruguaio ficou com duas certezas: é a única opção da equipa e não pode perder mais tempo.
Tem 34 anos, já pensa no fim de carreira, mas surge cada vez melhor na Volta a Portugal, não disfarçando a ambição de melhorar o terceiro lugar das duas últimas edições. António Carvalho, inteligente ao retardar o ataque na perseguição a Colin Stussi, “para não ficar parado depois de arrancar”, já é segundo, mas quer mais.
“As primeiras chegadas em alto são uma dor de cabeça, tenho de gerir as cãibras. Foi assim a subida toda, estou satisfeito com o que fiz. Parabéns ao Stussi, foi o mais forte”, narrou o líder da ABTF-Feirense, pragmático ao dizer que ficou “pior do que ontem”. “Estava a 22 segundos da amarela e agora estou a 32”, destacou, mas revelando ambição: “Tenho de lhe ganhar 32 segundos, se quero conquistar a Volta. Não posso esperar mais dias”.
“Pelo tempo que fez, ao ganhar-me 28 segundos, tem de estar muito forte. Ele respondeu ao Caicedo e foi-se embora. Achei que ia rebentar, mas afinal quem rebentou fomos todos nós. Ganhou bem, tem de estar muito forte”, disse Carvalho, num elogio a Stussi, a quem amanhã terá de resistir na subida à Torre.
O suíço Colin Stussi tem 31 anos, vai no décimo como profissional e festejou o nono triunfo da carreira (e terceiro da época), sendo os três mais importantes... na Volta a Portugal. “Não costumo ser bom na primeira etapa, preciso de uns dias para ficar em forma, por isso isto foi um bom sinal”, disse após o triunfo na subida fronteira a Miranda do Corvo, na qual a sua Vorarlberg “tinha um plano e foi bem executado”. A formação austríaca colocou-o na dianteira e Stussi contou o resto: “Arranquei a faltarem quatro quilómetros e consegui manter o ritmo. Mas o final era tão duro que parecia que a subida nunca mais acabava. Afinal sofreram todos e este triunfo foi muito importante para mim e para os colegas”. Em boa posição para bisar na Volta, avisou que é “pessimista”.
Colin Stussi tentou desvalorizar a sua candidatura a um raro bis na Volta a Portugal (oficialmente não acontece desde 2015, com Gustavo Veloso) ao dizer que vinha de uma época afetada por doenças, mas a verdade é que foi somando resultados interessantes (e dois triunfos) ao longo do ano, provando ontem estar em forma quando ainda faltavam 4,5 km para terminar a subida ao Observatório de Vila Nova, a dificuldade inédita para uma primeira etapa. O suíço da Vorarlberg arrancou demolidor, destroçou o trabalho da Sabgal-Anicolor e atingiu a meta com 28 segundos de vantagem sobre António Carvalho, que tal como há um ano já surge como melhor português.
A corrida está no início, mas o Stussi que se viu na mais íngreme escalada desta Volta a Portugal não é o mesmo de 2023, é mais forte. Depois de o pelotão, acelerado pelos Sabgal, ter alcançado o último dos três fugitivos do dia, o boavisteiro Raúl Rota, o suíço respondeu a um ataque do equatoriano Jonathan Caicedo, isolou-se de imediato e não parou de aumentar a vantagem para os perseguidores até à meta.
A 4,5 quilómetros do alto, com Efapel e RP-Boavista já batidas, foi a Sabgal a ceder. Mauricio Moreira, sem colegas, procurou desesperado uma ajuda quando percebeu não ter força para alcançar o suíço, mas ninguém queria dar boleia ao que era anunciado como candidato mais forte à conquista da corrida. Luís Fernandes (Credibom-LA) e Diego Camargo (Petrolike) partiram na perseguição ao suíço e a seguir arrancou António Carvalho, para uma bela exibição. O líder da ABTF-Feirense foi ultrapassando todos os que se tinham adiantado, só nunca reduzindo a margem para Stussi.
“Isto não é o fim da Volta, é só o segundo dia”, desabafou Mauricio Moreira, numa verdade de La Palice, mas Carvalho foi mais longe na análise. “Neste momento ele é o melhor ciclista da Volta”, disse sobre Stussi, que amanhã terá a subida à Torre com o conforto de só ter de defender - e convém-lhe, pois na Vorarlberg apenas Jannis Peter parece subir bem -, para poder contra-atacar no final. Se dilatar a vantagem sobre Carvalho e Moreira, ficará perto de levar de novo a amarela para casa.