Ricardinho falou após a vitória de Portugal por 4-1 sobre a Itália, num jogo em que o melhor do mundo marcou dois golos.
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Análise: "Também tínhamos um histórico muito bom contra a Finlândia e não conseguimos ser competentes [empate 2-2]. Sabíamos que nesta fase, com quatro ou seis pontos, íamos ter de lutar para conseguir estar na próxima fase. A Itália tem muita qualidade e ganhou quase sempre que nos defrontou. Entrámos à Portugal e acalmámo-nos, ao contrário dos jogos anteriores, sem deixarmos de jogar com alegria e ambição. Não cometemos muitos erros e fomos fantásticos, perante uma seleção com quatro ou cinco jogadores desequilibradores e um público incrível."
Ricardinho foi preponderante? "Seria injusto individualizar num momento coletivo tão bonito. Estava com tanta vontade de ajudar a seleção que não pensava se era com golos, passes ou o que fosse. Sou a cara de um coletivo fantástico, que trabalha todos os dias para estarmos nas fases finais. Era injusto se não estivéssemos na Lituânia, mas no desporto tem de ser ir atrás da justiça."
Objetivos para o Mundial: "Ainda falta muito para perceber como estaremos na altura e contra quem vamos jogar, mas somos ambiciosos e queremos melhorar o registo anterior [quarto lugar em 2016]. Vamos trabalhar todos da melhor maneira, até porque possivelmente será o último Mundial de alguns jogadores e esta geração já provou que pode chegar lá. Depois de vencermos o Europeu, todos vão querer derrotar Portugal na Lituânia. Se antes queriam por termos supostamente o melhor jogador do mundo, agora o estatuto de campeão europeu significa um plus muito grande para as outras seleções".