"Das montanhas de Carchi para o pódio em Paris. Os sonhos afinal tornam-se realidade"
Richard Carapaz (INEOS) é o primeiro equatoriano a subir ao pódio da Volta a França
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Menos acostumado às cerimónias do pódio, Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que subiu ao pódio do Tour com a filha ao colo, admitiu que ainda tem dificuldades em acreditar que foi segundo classificado na sua primeira Volta a França.
"Acabar no pódio do Tour é um sonho tornado realidade para mim", reforçou o dinamarquês de 24 anos, que acabou a 5.20 minutos de Pogacar na sua estreia na prova francesa.
Também para Richard Carapaz (INEOS), o primeiro equatoriano a subir ao pódio da Volta a França, o terceiro lugar, a 7.03 minutos do esloveno, foi memorável.
"Das montanhas de Carchi para o pódio em Paris. Os sonhos afinal tornam-se realidade", escreveu na sua conta na rede social Twitter o também vencedor do Giro2019.
O outro homem que esteve no pódio dos Campos Elísios, o vencedor da regularidade Mark Cavendish, lamentou não ter vencido o sprint da 21.ª etapa, que lhe teria permitido converter-se no ciclista com mais vitórias em etapas no Tour - está empatado com Eddy Merckx, com 34 triunfos -, mas regozijou-se por vestir novamente a camisola verde.
"Dez anos depois, [vesti-la] é algo genial. Tenho a impressão de rejuvenescer no Tour. Desde o início, estar aqui é um sonho e o público foi extraordinário comigo. É uma honra", confessou o britânico de 36 anos.
Cavendish, que ganhou quatro etapas nesta edição e igualou Merkcx, após ter sido chamado á última hora pela Deceuninck-QuickStep, não quis antecipar um possível regresso à prova no próximo ano, para tentar chegar à 35.ª vitória.
"Agora, vou passar tempo em família e depois logo se verá", respondeu o sprinter da Ilha de Man, que já tinha sido o "rei da regularidade" há 10 anos.