O chefe da equipa de Maranello, Mattia Binotto, já disse que era "um luxo" ter dois pilotos assim, mas a Imprensa italiana vai dando conta do mau-estar crescente entre o alemão e o monegasco
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O Grande Prémio da Rússia do último fim de semana para o Mundial de Fórmula 1 continuar a dar que falhar, depois de ter resultado em "dobradinha" para a Mercedes e ter havido uma estratégia falhada da Ferrari.
Recorde-se que Sebastian Vettel desobedeceu às ordens de equipa em Sochi, não cedendo a primeira posição ao colega Charles Leclerc. Posteriormente, o alemão abandonou a corrida, permitindo a entrada do "safety-car" em pista, o que favoreceu os Mercedes de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, que ainda não tinham ido às boxes.
Apesar de o monegasco já ter assegurado que continua a confiar no piloto germânico, a relação entre ambos está a deteriorar-se, com o jornalista de F1 da Gazzetta dello Sport, Andrea Cremonesi, a assegurar que "Vettel e Leclerc já não se suportam".
"[Mattia] Binotto [n.d.r.: chefe de equipa da Ferrari] chama ao Charles 'O Predestinado', Hamilton está a felicitá-lo constantemente e, como qualquer jovem, quer tudo para já", escreveu o especialista, que esteve na Rússia. "E Vettel, sobretudo após a vitória em Singapura, não aceita um papel secundário, não quer vestir-se [Kimi] Raikkonen, tem experiência e astúcia. Se não, perguntem ao [Mark] Webber [n.d.r.: antigo colega de Vettel na Red Bull]", completou, sugerindo que os dois pilotos estão a entrar em rota de colisão e são candidatos a entrar na lista de maiores rivalidades entre companheiros no "Grande Circo".