Corrupção e doping de atletas russos: cinco anos de prisão para Papa Massata Diack
Papa Massata Diack foi julgado à revelia por um tribunal de recurso de Paris, que confirmou a pena decidida na primeira instância judicial, mas reduziu para metade o valor da multa imposta ao empresário, de um milhão para 500.000 euros
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O senegalês Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da World Athletics Lamine Diack, foi esta quinta-feira condenado a cinco anos de prisão efetiva, pelo crime de corrupção no âmbito do escândalo de doping russo que abalou o desporto mundial.
Papa Massata Diack foi julgado à revelia por um tribunal de recurso de Paris, que confirmou a pena decidida na primeira instância judicial, mas reduziu para metade o valor da multa imposta ao empresário, de um milhão para 500.000 euros.
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O tribunal da capital francesa também condenou Habib Cissé, ex-conselheiro jurídico da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) - antiga designação da World Athletics -, à pena de três anos de prisão, com pena suspensa, pela implicação no caso.
Papa Massata Diack foi considerado culpado do crime de corrupção e condenado em setembro de 2020 a cinco anos de prisão efetiva, pela participação num esquema destinado a ocultar casos de doping de atletas russos em 2011, pouco antes dos Jogos Olímpicos Londres'2012.
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O filho do antigo "patrão" do atletismo mundial, de 57 anos, já tinha sido considerado culpado de desvio de fundos no valor de 15 milhões de euros referentes a contratos de patrocínio, razão pela qual está detido no Senegal e teve de ser julgado à revelia em França.