Coronavírus: equipas com medo do arranque do Mundial de F1 e Melbourne mantém Grande Prémio
Williams diz que Grande Prémio de Austrália, o primeiro de 2020 e previsto para 15 de março, pode trazer problemas e aguarda por informações das autoridades. Governo australiano diz que está a monitorizar a situação.
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Com a ameaça do coronavírus presente em muitos países, as equipas de Fórmula 1 expressam preocupação, especialmente depois dos organizadores do Mundial terem adiado o GP da China, inicialmente agendado para os dias 17, 18 e 19 de abril.
"É claro que esse é um problema sério. Esse é um desporto global, que viaja pelo mundo. Estamos a fazer monitorização diária dos acontecimentos e agora chegou a altura de estar atento às instruções que surgem através das autoridades, e essas instruções mudam dia após dia", afirmou Claire Williams, vice-presidente da Williams.
"É um trabalho em progresso, mas viajar para Melbourne implica enfrentar problemas. E o que vai acontecer se viajarmos para o Vietname? Ou para o Bahrein? E assim por diante. É um desafio para todos", acrescentou a dirigente britânica.
Outras equipas, entre elas a McLaren, já anunciaram medidas restritivas que protejam os seus operacionais, entre elas a proibição de entrada nas suas instalações de pessoas que tenham nas últimas semanas viajado para países com contaminações. A Ferrari restringiu a deslocação de funcionários à fábrica de Maranello e cancelou visitas ao museu.
Recorde-se que os Grande Prémios do Bahrain (20-22 de março) e Vietname (3 a 5 de abril) estão ainda em dúvida, mas, à medida que o tempo passa, ganha a força a ideia de que estes poderão seguir o exemplo do GP da China.
Entretanto, as equipas pedem mais informações à Austrália, já que o primeiro Grande Prémio do ano está agendado para 15 de março, em Melbourne, e dizem que precisam de se organizar.
A decorrer, até esta sexta-feira, está a segunda sessão de testes de Barcelona.