Contada a história de como os Lakers ficaram a saber da morte de Kobe Bryant

Faz esta quarta-feira um mês que o antigo basquetebolista Kobe Bryant faleceu, aos 41 anos, num acidente de helicóptero, em Calabasas, na Califórnia. À medida que o tempo passa, são conhecidos cada vez mais detalhes desta trágica perda, revelando, desta vez, a ESPN, por Dave McMenamin, como os Lakers receberam a notícia em pleno voo.

A equipa de Los Angeles tinha passado 10 dias fora de casa e voltava de Philadelphia, onde LeBron James se tinha tornado o terceiro melhor marcador da história da NBA, ultrapassando precisamente Kobe Bryant.

O voo de regresso a casa iria durar quatro horas, tendo a maioria do plantel aproveitado para dormir. Outros recorreram aos dispositivos móveis para ver um filme ou uma série, enquanto o técnico Frank Vogel revia o duelo com o 76ers.

Alison Bogli, a diretora de relações com a Imprensa dos Lakers, foi a primeira a receber a notícia, transmitindo-a a Vogel. "Não podia ser verdade, de maneira nenhuma. Só esperava pelo momento em que me dissessem que era tudo falso", contou o técnico em "A história do voo mais longo da história dos Los Angeles Lakers: quando a equipa soube da morte de Kobe Bryant".

Bogli tratou de encontrar uma confirmação, que chegou através da presidente Jeanie Buss, ficando Vogel encarregado de falar com os jogadores.

"Não consigo dormir em aviões. Vejo o meu iPad", contou Davis, que removeu os auriculares ao olhar para as caras de Dwight Howard e DeMarcus Cousins. "Dwight disse-me: 'O Kobe morreu!' E eu a pensar o quão invencível o Kobe era, disse 'Qual Kobe?'. Não podia ser o Kobe Bryant", disse o poste, que acordou LeBron James.

"A primeira coisa que LeBron me disse foi 'Vocês todos parem de brincar comigo'", recordou. Dwight Howard foi chorar para a casa de banho.

Num ambiente que já era de consternação, ainda ficou pior, quando Bogli comunicou que a filha Gianna Bryant, de 13 anos, também era uma das vítimas do acidente de aviação. Aí, LeBron reuniu os companheiros para rezarem em conjunto.

"Só queríamos fugir dali, sair daquele maldito avião e voltar a casa para junto das nossas famílias", disse Davis.