Organismo internacional estabeleceu uma série de condições mediante as quais a Rússia será readmitida na competição. O cumprimento das regras agora definidas será acompanhado por uma comissão criada para o efeito.
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O Comité Paralímpico Internacional (IPC) impôs, esta segunda-feira, à Rússia uma série de condições para readmitir o país e decidiu criar uma comissão para acompanhar a implementação das mesmas.
Entre as condições impostas estão a aplicação de programas antidopagem "sem interferências externas" e o desenvolvimento de uma "forte cultura antidoping".
Em comunicado, o IPC considera também que o Comité Paralímpico Russo (CPR) deverá abordar e trabalhar na melhoraria dos problemas detetados pelo relatório McLaren, que acabou por ditar o afastamento do país dos Jogos Paralímpicos Rio2016.
A Agência Antidopagem da Rússia está atualmente suspensa pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), por acusações de ocultar um sistema de consumo de substâncias dopantes apoiado pelo estado russo.
O IPC deverá anunciar em breve a composição da comissão de acompanhamento, que deverá ser composta por cinco pessoas.
A 7 de agosto, o IPC anunciou a suspensão do Comité Paralímpico Russo dos Jogos Paralímpicos Rio2016, que se disputaram em setembro, na sequência da investigação de doping e das conclusões do relatório McLaren, que revelou a existência de um sistema generalizado de dopagem com apoio estatal.
Entretanto, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) rejeitou um recurso apresentando pelo CPR.