Segundo as novas diretrizes, "é necessário encontrar um equilíbrio" entre "a proteção dos desportistas que estavam próximos da qualificação nos prazos antigos" e a "garantia de que nos Jogos participarão os melhores".
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O Comité Olímpico Internacional (COI) atualizou esta terça-feira os princípios do sistema de qualificação para os Jogos de Tóquio'2020, adiados para 2021, no qual dá liberdade às federações internacionais de cada desporto para definir os novos prazos.
Segundo as novas diretrizes, "é necessário encontrar um equilíbrio" entre "a proteção dos desportistas que estavam próximos da qualificação nos prazos antigos" e a "garantia de que nos Jogos participarão os melhores".
O COI pediu ainda às federações que tentem, em cada modalidade, emular o mais possível em 2021 o que aconteceria em 2020 se a pandemia de covid-19 não tivesse levado à paralisação generalizada do desporto a partir de março.
Cada federação deve agora negociar com todas as partes envolvidas e encontrar um "consenso para decisão justa e transparente", que seja publicada o quanto antes e que respeite a data limite de qualificação para os Jogos, agora estabelecida para 29 de junho de 2021.
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Ficam conservadas as vagas e quotas já garantidas, que correspondem a 57% dos atletas que vão marcar presença, faltando ainda encontrar outros cerca de cinco mil participantes.
Outra das medidas tomadas prende-se com a possibilidade de cada federação internacional ampliar o limite de idades de cada desporto, uma questão que tem sido evocada sobretudo no futebol, que tem um limite de 23 anos nas convocatórias, salvo três exceções por equipa, tanto no seu máximo como no mínimo, aí caso da ginástica.
Esta terça-feira, a federação internacional que tutela o atletismo, a World Athletics, já tinha decidido suspender a qualificação por marca e a publicação do "ranking' com vista a Tóquio'2020 até 1 de dezembro, para salvaguardar a igualdade no caso de as competições serem reatadas primeiro numas partes do mundo do que em outras.