Nikki Lauda, da Mercedes, reprovou o comportamento de Max Verstappen e Daniel Ricciardo, pilotos da Red Bull, no GP do Azerbaijão em Fórmula 1
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Um dos episódios que marcou o Grande Prémio do Azerbaijão em Fórmula 1 este fim de semana foi o choque entre Daniel Ricciardo e Max Verstappen, o que levou ao abandono de ambos e a que a Red Bull terminasse a prova com 0 pontos.
Com o safety car em pista, o australiano, que quer deixar a escuderia da marca de bebidas energéticas, acertou no carro do holandês, visto como o piloto de futuro na equipa que mudou de direção duas vezes para se defender. Ambos foram repreendidos pela FIA e pediram desculpas, mas, na opinião de Nikki Lauda, não chega.
O diretor não executivo da Mercedes, que já teve uma rivalidade dentro da própria equipa - em 2016, entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton -, defende que o maior culpado é o holandês. "70 por cento de culpa para Verstappen e 30 por cento para Ricciardo. Não parava de se mexer, onde é que ele ia?"
Lauda contou ainda que, no seu lugar, pediria responsabilidades aos pilotos. "Chamava-os ao escritório com o Toto Wolf e dizia-lhes quanto iriam receber a menos pelo dano que causaram."