Médico que o assistiu aquando da queda de moto na pista de Cartagena refere que a artéria cerebral esquerda sofreu então uma rotura, daí resultando sequelas, mas tal não impede agora uma possível recuperação.
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Johannes Peil, o médico alemão que prestou assistência a Michael Schumacher quando este sofreu, em 2009, um acidente de moto no circuito espanhol de Cartagena -- até então considerado o mais grave na carreira do piloto -- revelou, em declarações ao diário "Bild", que a metade direita do cérebro ficou com sequelas, explicando:
"Houve uma rotura da artéria esquerda e só há duas [artérias] que se encarregam de irrigar o cerebelo [ndr - responsável pela manutenção do equilíbrio e o controlo da tonificação muscular e dos movimentos voluntários]", disse o diretor da clínica desportiva de Bad Nauhien.
Peil visitou o ex-piloto alemão no hospital de Grenoble (França), onde continua internado depois do grave acidente sofrido em Méribel quando fazia esqui no passado dia 29, referindo, no entanto, que as sequelas resultantes do acidente de moto não afetam as possibilidades de ele vir agora a recuperar do estado em que se encontra.