Gustavo Veloso, novo líder da Volta, exibiu confiança, apesar de ter concorrência tanto fora como interna.
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Gustavo Veloso voltou a vestir de amarelo e, naturalmente, reconheceu que era importante estar na frente.
O corredor da W52-FC Porto não era o comandante da corrida desde 2015, ano em que conquistou a segunda Volta a Portugal da sua carreira. "Da camisola amarela toda a gente tem saudades, mas o importante é chegar ao Porto de amarelo, seja eu ou um colega", reiterou o galego de 39 anos, que já liderara em 2006 e 2014, além do domínio absoluto de 2015. Quatro vezes de amarelo em nove presenças revelam bem o impacto de Veloso na prova, ele que mantém o discurso afinado no rival mais perigoso: "O favorito continua a ser o Jóni Brandão, que tem estado muito forte toda a época. Vai ser uma luta bonita."
Se a W52-FC Porto continua a dominar, António Carvalho, que vinha muito bem colocado, foi contra as barreiras e caiu, terminando desapontado. "Queria evitar perder tempo e estava a discutir a etapa. Podia ter vestido de amarelo", atirou, felicitando o colega quando soube que era Veloso o novo líder. "Ele está bem e é importante para a equipa continuar na frente. Fico feliz por ele", completou.
Se Jóni Brandão e Vicente García de Mateos foram ultrapassados por Veloso nos últimos metros, nenhum se lamentou. "Pressentimos que haveria quedas. Não perdi tempo e salvámos o dia", disse o trepador da Efapel; "Cumprimos o objetivo. Estamos a lutar para chegar bem em todos os topos e há muitos nervos a pensar na Torre", finalizou o espanhol da Aviludo-Louletano.
Este sábado decorre a terceira etapa da prova rainha do ciclismo português, num percurso que liga Santarém a Castelo Branco. Veja o mapa do traçado na infografia abaixo.