Após triunfos sobre Chéquia e Polónia
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Itália vai procurar no domingo revalidar o título mundial de voleibol, após ter derrotado a vice-campeã Polónia e agendado encontro com a Bulgária, que afastou Portugal nos "oitavos" e este sábado bateu a Chéquia nas meias-finais.
Na reedição da final de 2022, o desfecho foi o mesmo, com os italianos a vencerem os polacos por claros 25-21, 25-22 e 25-23.
A ainda vice-campeã mundial em título nem um set conseguiu conquistar, ao contrário do que aconteceu no jogo decisivo do último Mundial, com a Itália a dominar e a deixar um claro aviso para a final de domingo.
"Fizemos um jogo de loucos: muito bom, muito forte. Acreditávamos que íamos ganhar, mas certamente não assim. Estamos muito contentes, mas ainda não acabou. Vamos tentar descansar e amanhã [domingo] será outro grande jogo", declarou Yuri Romanò, o melhor marcador transalpino, com 15 pontos.
Os italianos, também campeões planetários em 1990, 1994 e 1998, vão procurar o quinto cetro diante da seleção búlgara, que colocou este sábado um ponto final na caminhada histórica da Chéquia, impondo-se por 25-20, 23-25, 25-21 e 25-22.
Fundamental na vitória sobre os checos, que disputaram pela primeira vez a semifinal da competição como nação independente, foi novamente Aleksandar Nikolov, que, com 31 pontos, cimentou ainda mais o seu primeiro lugar no ranking dos melhores concretizadores (150).
Assim, os búlgaros vão lutar pela segunda vez pelo título mundial, depois de terem sido finalistas derrotados pela República Democrática Alemã (RDA) em 1970.
"Não tenho palavras. Somos medalhados neste Campeonato do Mundo e não posso acreditar. Amanhã [domingo], iremos tentar colorir esta medalha de dourado, mas já temos uma medalha, estamos tão felizes", resumiu Nikolov.
Já o capitão checo Adam Zajicek reconheceu que, apesar de a sua seleção ter lutado muito, os búlgaros foram melhores, nomeadamente a nível tático.
A final do Mundial masculino de voleibol, que decorre nas Filipinas, está agendada para as 18:30 locais, menos sete horas em Lisboa.