A Associação Mundial de Atletas Olímpicos (WOA) mostrou-se apologista de que os desportistas castigados por dopagem não voltem a competir nos Jogos Olímpicos, mesmo que já tenham cumprido a sua sanção.
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Num comunicado difundido esta segunda-feira, a WOA, que congrega cerca de 120.000 atletas ou ex-atletas olímpicos, defendeu também suspensões vitalícias para os organizadores de sistemas de dopagem.
A associação apoia ainda a independência das entidades que realizam os controlos antidoping e sustenta que os castigos devem ser independentes dos organismos desportivos e governamentais.
A WOA apela também a um "crescimento radical" dos fundos para a luta antidopagem e defende que os atletas limpos que pertencem a comités nacionais ou federações que participam em sistemas de manipulação não devem ser prejudicados.
A associação é presidida pelo francês Joël Bouzou, antigo praticante de decatlo, que participou em quatro edições dos Jogos Olímpicos, entre 1980 e 1992.