António Areia: "Espetáculo da minha parte? Fiz o que achei que tinha de fazer na altura"
Declarações de António Areia após o jogo Portugal-Lituânia (30-25), da sexta e última jornada do Grupo 4 da segunda fase de qualificação para o Euro'2022 de andebol, disputado este domingo em Matosinhos
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Sobre o jogo: "A Lituânia mostrou que é uma equipa forte. Vê-se isso pelos festejos, já que também conseguiram passar. São muito possantes fisicamente e vieram aqui jogar rápido para tentarem as suas chances e causarem-nos dificuldades. Fizemos um jogo seguro. Cometemos alguns erros, mas erros vamos cometer sempre e conseguimos dar a volta de forma positiva e controlar o jogo em crescendo até ao fim."
Melhoria: "Não acredito que tenha sido ansiedade ou nervosismo, porque viemos com o objetivo claro de passar em primeiro do grupo. Isso fazia diferença entre estar no pote um ou dois ou no segundo ou terceiro. Se começámos melhor ou pior, foi o que o jogo proporcionou. Começámos menos bem, mas na segunda parte garantimos aquilo que queríamos, mantendo a nossa identidade com um excelente jogo e algum espetáculo. Espetáculo da minha parte? Não, foi de toda a gente. Fiz o que achei que tinha de fazer na altura."
Espetáculo: "Quando digo espetáculo, falo de um andebol fluído, com excelentes remates e rapidez. Uma coisa que nos esquecemos por vezes é a maneira como defendemos e como o guarda-redes intervém. Essa entreajuda também é espetacular. Não é que antigamente não tenha sido assim, mas agora estamos muito mais seguros daquilo que queremos. Com essa maturidade e alguma experiência acumulada, conseguimos dar a volta a situações menos boas, como aconteceu neste jogo. Se queremos subir de patamar, temos de saber lidar com este tipo de adversidades."
Sempre Quintana: "Sente-se que estamos no caminho certo, que temos feito um trabalho excecional e que é difícil manter este patamar de quatro qualificações seguidas e o mesmo nível para conseguir a quinta. Temos de trabalhar ainda mais para as coisas saírem com fluidez. Infelizmente, agora temos uma obrigação para cumprir porque alguém [Alfredo Quintana] também queria que este caminho fosse seguido. Isso dá-nos uma força extra. É verdade que está e vai estar connosco. Nunca pusemos isso em causa. Nós estaremos com ele".