Andebolista sem visto e retido na Sérvia: "Expliquei isto ao Benfica durante três meses..."

Mikita Vailupau
Mário Vasa
Andebolista critica emblema encarnado por não ter visto que permita o regresso
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Mikita Vailupau, ponta-direita bielorrusso de 30 anos, aquisição mais sonante do Benfica para a 2025/26, tem tanto de bom jogador como de intempestivo. Ontem, recorreu de novo às redes sociais para explicar a situação que está a viver. Basicamente, foi a Minsk representar a seleção frente à Rússia e, no regresso, ficou retido na Alemanha, por suposta falta de visto de trabalho em Portugal, tendo sido colocado fora do Espaço Schengen, encontrando-se na Sérvia, como, de resto, O JOGO já dera conta na sexta-feira.
"A razão pela qual continuo na Sérvia? A direção do Benfica não tratou do meu visto de trabalho para estar em Portugal. Utilizei o visto que tinha na Hungria, e, quando regressei, poucos dias depois, vi que estava expirado", escreveu Mikita, prosseguindo: "Pelas regras do país, a licença chega ao fim se já não se pode trabalhar lá e eu não sabia disso. Mas enquanto estive em Portugal, durante três meses, falei desta situação aos dirigentes do clube, mas não tenho nenhum documento que me permita representar o Benfica." "Já perdi jogos importantes no Campeonato e na Liga Europeia em que poderia ajudar o clube a chegar à Liga dos Campeões na próxima temporada", alertou ainda.
Não tendo (ainda) assumido qualquer posição oficial, o Benfica, sabe O JOGO, está a trabalhar na situação desde a primeira hora, no sentido de fazer regressar o atleta, mas tem-se deparado com uma teia burocrática bastante complicada, até pelo país em questão e pelos países envolvidos no jogo de seleções: Bielorrússia e Rússia.
