Nikolas Tombazis, chefe técnico da Federação Internacional do Automóvel, admite que o órgão exagerou no castigo inicialmente atribuído a Fernando Alonso no GP dos Estados Unidos.
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Nikolas Tombazis, chefe técnico da Federação Internacional do Automóvel (FIA), admitiu esta quinta-feira que o órgão "exagerou" na penalização inicialmente atribuída a Fernando Alonso no GP dos Estados Unidos.
O piloto da Alpine havia sido alvo de uma penalização de 30 segundos por ter terminado a corrida sem um espelho retrovisor, na sequência de um aparatoso acidente com Lance Stroll (Aston Martin), na 22.ª volta do GP dos Estados Unidos.
Mais tarde, a FIA acabou por anular o castigo, bastante criticado pelo mundo da Fórmula 1 nas redes sociais, após apelo da Alpine, mas o tema continuou a ser discutido.
Hoje, o chefe técnico da FIA revelou que, desde esse caso, a FIA já reviu toda a situação e admitiu que o órgão exagerou na avaliação dos danos do carro de Alonso.
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"Analisámos [o caso de Alonso] e acreditamos que reagimos de uma forma um pouco exagerada. Tivemos uma situação em Baku [Azerbaijão] em que se deixou um automóvel andar com danos que não o deveriam deixar funcionar [Yuki Tsunoda]. Um dos carros da AlphaTauri tinha danos no aleron traseiro, que foram tapados com fita adesiva. Esse foi um grande erro, aí errámos", apontou à revista Motorsport Week.
Tombazis acrescentou que nem sempre é fácil avaliar os danos sofridos por um carro, mas salientou a ajuda das equipas neste parâmetro.
"É difícil. Continuamos a mostrar a bandeira negra e laranja a carros com danos estruturais graves, como [Lewis] Hamilton em Singapura, quando o seu aleron estava a roçar o solo. Mas em 99 por cento dos casos, as equipas trazem os carros para qualquer lugar, elimina-se a necessidade de intervenção. As equipas, no geral, são bastante responsáveis. Não mostraríamos a bandeira por uma frente oscilante ou por uma placa terminal da asa", completou.
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