All Blacks com metade dos salários e prémios congelados: os milhões em causa
O acordo foi alcançado entre a Federação neozelandesa (NZR) e o Sindicato dos Jogadores (NZRPA).
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Os jogadores da seleção de râguebi da Nova Zelândia, campeã mundial em 1987, 2011 e 2015, aceitaram congelar 50% das suas receitas, devido à paragem das competições provocada pela pandemia da covid-19.
O acordo foi alcançado entre a Federação neozelandesa (NZR) e o Sindicato dos Jogadores (NZRPA) e determina o congelamento de 25 milhões de dólares neozelandeses (cerca de 14 milhões de euros), correspondentes à média de receitas, entre salários base e prémios, a serem pagos até final do ano.
A medida abrange não só a seleção de elite, os All Blacks, mas também todos os jogadores envolvidos no Super Rugby, campeonato do hemisfério sul, a seleção feminina e os elementos das equipas de sevens igualmente com contrato com a Federação.
"A NZR e a NZRPA reconhecem a necessidade de se agir agora, face à possibilidade de não ser possível retomar o râguebi profissional em 2020, embora estejamos a fazer de tudo para evitar que assim seja", refere o comunicado conjunto dos dois organismos.
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Esta verba congelada será definitivamente perdida caso a competição não recomece.
O governo da Nova Zelândia deverá aligeirar na próxima semana as medidas adotadas para evitar a propagação do novo coronavírus, mas deverá continuar a ser proibida a concentração de pessoas e eventos que o promovam.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.
A Nova Zelândia apresentou até esta quinta-feira 1.401 casos de pessoas infetadas, e nove mortes.