
Francisco Piqueiro - Foto Engenho
Iniciativa, de 19 a 21 de junho, sucede à Red Bull Air Race e será alargada a Matosinhos e à Maia. Terá 15 eventos e pode atrair um milhão de pessoas, 300 mil das quais visitantes estrangeiros
Leia também Insólito: membro do staff do Marinhense acusado de roubar equipamentos
Irá decorrer entre os dias 19 e 21 de junho de 2026, antes do S. João, e contará com 15 eventos, com destaque para a corrida e as acrobacias das aeronaves. Estão garantidos oito pilotos internacionais que correram no circuito da Red Bull. Outra novidade é o alargamento da iniciativa a Matosinhos e à Maia. "Esta marca e o novo conceito têm uma enorme capacidade para trazer ao Grande Porto um milhão de pessoas, das quais se espera que cerca de 300 mil sejam estrangeiras", confia a empresa portuguesa Bravimaginação, responsável pela organização e que pertence a Luís Castro, conhecido do grande público por ser jornalista da RTP (agora com carteira suspensa) e repórter de guerra.
Bater recorde europeu
O programa engloba corrida de aviões, acrobacias aéreas, demonstrações militares pela Força Aérea Portuguesa, demonstrações policiais pelo Grupo de Operações Especiais/PSP, um estival de aeromodelismo, festivais de drones com a tentativa de bater o recorde da Europa na praia do Titan (Matosinhos); exposições de meios aéreos e militares com batismos de voo e festivais de música, entre outras iniciativas.

A Força Aérea Portuguesa é o parceiro oficial do Air Invictus e irá envolver diversas aeronaves como o KC 390, C 295, F 16 e os Super Tucanos. Haverá um F16 colocado na margem de Gaia e dois outros aviões do lado do Porto.
Depois do Red Bull Air Race, que teve a sua última edição no rio Douro em 2017 e era uma das etapas mais icónicas do circuito mundial, os aviões estão de regresso às margens do Porto e Gaia, agora para o Air Invictus.
Um dos eventos associados é o "Eyes in the sky", a primeira feira e "summit" da indústria de defesa aérea e aeroespacial, que irá mostrar na Alfândega do Porto, em 5000 m2 de exposição, "o que de melhor as empresas portuguesas estão a inovar, produzir e exportar para todo o mundo, e que trará visitantes ao nosso país, expositores, especialistas e cientistas para várias conferências". Estará patente até ao dia 23 de junho. Haverá uma forte promoção internacional com ativações, campanhas na televisão e nas redes sociais, entre outras.

O regresso das aeronaves ao Douro "engloba uma componente de literacia aeronáutica para as escolas da região Norte, com visitas, palestras, contacto com pilotos e aviões, bem como batismos de voo, onde se pretende que os mais novos voltem a ganhar a paixão pelo espaço e pela aviação", como explica a organização.
