Não é só a<a href="https://www.ojogo.pt/internacional/noticias/os-detalhes-de-uma-arrojada-ideia-que-esta-a-ganhar-forma-em-inglaterra-12003930.html" target="_blank"> Premier League que planeia voltar em junho e julho com todos os intervenientes concentrados num só local</a>. A NBA também tem essa intenção. O JOGO recupera a ideia traçada para o maior campeonato de basquetebol do mundo.
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Suspensa desde dia 11, depois do caso positivo de Rudy Gobert (Utah Jazz) - entretanto recuperado, tal como o colega Donovan Mitchell, Christian Wood (Detroit Pistons) e Marcus Smart -, a NBA está a estudar todas as vias para voltar o mais rápido possível, ainda que os Estados Unidos já se tenham tornado o país do mundo com mais casos.
A restarem 259 jogos da fase regular e todo o play-off, os dirigentes da liga norte-americana equacionam, segundo a cadeia norte-americana ESPN, criar uma espécie de "bolha" para todos os jogadores e treinadores das 30 equipas, árbitros, staff e operadores e na qual não haveria lugar a adeptos. A ideia passa por concentrar todos os elementos indispensáveis à realização das partidas num mesmo local, onde possam comer, dormir, treinar e jogar, indo as preferências até para cidades que não tenham equipas na NBA. Entre jogadores e dirigentes, já houve quem sugerisse a propriedade de um casino em Las Angeles, um salão de festas nas Bahamas ou um campus universitário no centro-oeste dos EUA, região que tem um menor número de casos de Covid-19.
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Para levar o plano a cabo, a NBA aguarda para ver o que acontece na China, onde existe um plano idêntico para retomar o campeonato local, numa altura em que só se têm registado casos de contágio importado. Parada desde janeiro, a liga chinesa (CBA) tem sido constantemente adiada, mesmo depois da ordem de regresso dos jogadores estrangeiros, o que diz bem da dificuldade da tarefa de ter uma competição em isolamento. No entanto, com o arranque previsto para finais de abril, a intenção é jogar apenas em Dongguan, cidade menos afetada pelo coronavírus; ou em Qingdao, habituada a medidas efetivas de quarentena por receber muitas pessoas provenientes do Japão e Coreia do Sul.
Se a experiência for bem sucedida, a NBA pode ir pelo mesmo caminho, o que não é do agrado de LeBron James (LA Lakers). "Não pretendo fazer essa merda", disse o King no "Road Trippin" Podcast", voltando a defender jogos com público. "O que significa o desporto sem adeptos? Não há emoção."