Rui Oliveira após pódio na Volta à Valónia: "Não queria ser segundo ou terceiro"
Corredor da UAE Emirates pormenoriza a O JOGO os 200 km de fuga e espera que a equipa valorize o esforço para lhe dar "mais oportunidades"
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Rui Oliveira obteve esta terça-feira o melhor resultado individual da temporada, sendo terceiro na quarta etapa da Volta à Valónia. Andou 200 quilómetros em fuga e foi capaz de sprintar ainda, ficando apenas atrás de Davide Ballerini (Quick Step) e de José Joaquín Rojas (Movistar).
Este foi o melhor resultado de sempre do português na Bélgica, território onde compete regularmente, sendo peça-chave na temporada de clássicas da equipa. "Não queria ser segundo ou terceiro", começa por dizer a O JOGO o gaiense.
"Foi o primeiro ataque do dia a ir embora. Foram cinco horas na fuga. Acreditei a 50 quilómetros da meta que a fuga podia chegar. Colaborámos todos muito bem. Andei em cima do Rojas, mas o Ballerini estava muito bem. Senti que podia ter forçado mais naquela parte final da subida, porque depois era a descer. No sprint, sabia que tinha uma carta a jogar. Não me arrependo de ter ido para a roda do Skjelmose (Trek), mesmo sabendo que gastei aí algumas forças. Só pensei em vencer", sublinhou ao nosso jornal.
Rui Oliveira, que tem contrato para 2023 com a UAE, analisou ainda o que este pódio pode entregar à sua carreira no futuro. "Fiz uma boa corrida. Estive oito dias parado depois dos Nacionais. É bom sinal ter conseguido isto, é um bom indicador para corridas futuras. Espero que me valorizem e que possa ter mais oportunidades", rematou a O JOGO.
Rui Oliveira fará a Volta à Polónia e, ao que o nosso jornal pôde apurar, não está na equação para a Vuelta.
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