Lenda Toni apresentou-se ao comando da equipa que vai representar Portugal no VinoEuro’2024. Oito seleções vão lutar no campo mas também na carta de vinhos que trarão para um evento que ganha popularidade. Portugal acolhe a terceira edição, fazendo uso dos pergaminhos vinícolas da Bairrada.
Corpo do artigo
De 22 a 25 de maio do próximo ano vai jogar-se a terceira edição do VinoEuro nos palcos da Bairrada, numa organização da Associação de Futebol dos Vitivinicultores de Portugal, presidida por Pedro Andrade, cruzando-se o futebol de carolice com a mais excelsa descoberta e degustação de vinho de várias proveniências europeias.
Depois de apresentado o evento, que une os concelhos de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro, e mereceu um reconhecimento da FPF, ontem foi dado o pontapé de saída, em Aguim, ao que será o processo evolutivo da seleção que irá competir no próximo ano, inicialmente num grupo com Eslovénia, Hungria e Áustria. Já com um leque de atletas que se conhece de edições anteriores, como Paulo Vida, que fez carreira na 1ª Divisão, que alcançou o 4º lugar na Chéquia em 2022, a novidade da preparação portuguesa assentou na presença de Toni, velha glória benfiquista, como técnico de elevado prestígio, fazendo jus à sua condição de ilustre bairradino e homem afeto ao futebol e à produção da região.
“Correspondi a um pedido do Pedro, pois fui colega do pai dele, o Trabuca, nos juniores do Anadia. É uma alegria partilhar este momento com quem já viveu esta experiência duas vezes. Vamos entrar num período de observação, vamos preparar esta seleção para fazer com que seja muito falada a nossa região bairradina. Aqui não temos nível para estagiar. Tentaremos melhor do que o último quarto lugar”, elucida. “Vamos ter quatro dias fantásticos, mesmo antes do Europeu a sério. Será um aperitivo, do tipo espumante! No coração da Bairrada vão estar congregadas todas as regiões vinícolas do País”, diz.
Costinha e Postiga na carta
Nesta charmosa propaganda do bom vinho, das mais nobres castas e bagas de perdição, as oito seleções participantes devem inscrever atletas com ligações obrigatórias à indústria, seja na pele de produtores, enólogos, distribuidores, adegueiros ou viticultores, ficando uma ficha em aberto para um ex-atleta profissional. Nesta troca de experiências, muito para lá dos jogos, a partilha de néctares é divina e os eventos, mostras de cada país, essenciais. Portugal tem Costinha, hoje com um vinho no mercado, como estrela para a prova. Mas pode ser Postiga a preencher a vaga fora dos meandros.