Selecionador voltou a destacar capacidade de resposta da equipa, depois de ter começado a prova e o jogo com a Holanda a perder.
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Paulo Bento considerou o apuramento para os quartos-de-final "inteiramente justo", elogiando o "trabalho, crença e confiança que os jogadores demonstraram ao longo do percurso". "Provámos que mesmo perdendo o primeiro jogo é possível a qualificação", acrescentou.
A reação depois da derrota com a Alemanha vem ao encontro da resposta dada frente à Holanda. "Não começámos bem, não me parece que por ansiedade. Não conseguimos controlar através da posse e sair em situações de contra-ataque. Demos demasiado espaço nessa fase do jogo à Holanda. Tivemos depois uma reação fantástica e o resultado ao intervalo já não era o que devia ser", contou. "Foi o jogo mais brilhante que fizemos", sublinhou.
"Na segunda parte, até ao 2-1 fomos melhores. Tivemos um ou outro momento de felicidade, mas também mandámos uma bola ao poste. O Nani podia ter acabado com o jogo", acrescentou.
Segue-se a República Checa, um adversário que até já foi estudado. "Temos gente de competência a analisar jogos do nosso grupo e de equipas que podíamos defrontar em caso de qualificação. Depois decidimos a melhor estratégia. O primeiro objetivo era chegar aos quartos-de-final e agora é chegar às meias-finais, jogando da maneira como temos feito", disse.
"Foram primeiros à frente da Rússia, à frente da Grécia, que já foi campeã da Europa, para mal dos nossos pecados. Tal como nós, perderam o primeiro jogo e tiveram a capacidade para dar a volta. Se mantivermos a atitude como até aqui, seguramente estamos mais perto de chegar às meias-finais. Não damos favoritismo à República Checa mas também não somos favoritos", acrescentou.