Declarações de Luís Castro, treinador do Al Nassr, em entrevista à SportTV
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Dos anos mais marcantes da carreira? "Temos de perceber em que perspetiva o dizemos. Há vários marcantes, este talvez em termos de visibilidade, uma equipa com Cristiano e vários jogadores de renome Mundial dá visibilidade. Fica marcado por isso e por outras coisas. Cheguei com um título conquistado, a dos clubes árabes. É um ano marcante, também pelo bom trabalho deixado no Brasil, uma boa marca. E estamos nas meias-finais da King Cup. Apurámo-nos em primeiro na Champions. Estamos em segundo com distância grande para o Al Hilal, mas vamos dar o nosso melhor. E ainda temos a Supertaça pela frente."
70 vitórias em 2023: "Não são números do Luís Castro, são fundamentalmente dos jogadores que pertencem a essas equipas. Foram jogadores fantásticos em campo. A nossa carreira devemo-la aos nossos jogadores. São em campo aqueles que traduzem o que são os nossos pensamentos, a forma como idealizamos uma equipa, tudo isso. Acima de tudo é como expressam a arte de jogar futebol, de uma forma coordenada."
Descalabro após a sua saída do Botafogo: "Não... não acompanhei, não sei o que se passou, não faço ideia. O tempo dirá. Não quero ter razão em nada. Só posso responder dos dias em que estive no Botafogo. Tínhamos mentalidade ganhadora mesmo quando se perdia, quem não quissesse pertencer a essa forma de estar, saía. Daí para a frente já não posso responder."
Mercenário? "Não quero falar sobre isso. Cumpri sempre aquilo que faz parte dos meus contratos, nunca tentei alterar a meio de uma caminhada ou deturpei alguma alínea do contrato. E foram sempre feitos entre mim e uma entidade patronal. Quando uma das partes não quer assinar, não assina."
Recusa responsabilidade: "Não tenho de avaliar. Só o trabalho que lá fiz. Um trabalho fantástico."