Médio Jorge Claros foi atingido na cabeça durante um assalto em San Pedro Sula, a cidade mais perigosa do mundo
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Jorge Claros está no Mundial do Brasil a representar as Honduras, mas há apenas cerca de um ano esteve entre a vida e a morte, depois de ter sido baleado na cabeça durante um assalto a um posto de abastecimento de combustíveis em San Pedro Sula, conaiderada a cidade mais perigosa do mundo.
"Tenho sorte em estar vivo", conta o médio que joga no Motagua ao jornal escocês Herald Scotland. "Estava parado numas bombas de gasolina com a minha mulher e um amigo quando dois homens vieram para cima de mim e 'bang-bang', dispararam sobre mim e tentaram assaltar-me o carro. Só me lembro de pensar 'não entres em pânico, relaxa' e ao mesmo tempo 'oh meu Deus, o que a minha mãe irá dizer?'".
Titular no primeiro jogo das Honduras deste Mundial e suplente utilizado no segundo, Claros vai esta quarta-feira tentar ajudar a equipa centro-americana a garantir o apuramento frente à Suíça. As marcas dos ferimentos ainda as tem no corpo.
"Como se pode ver, fui atingido nas costas e também na cabeça. Ainda tenho os ferimentos das balas. Mal aquilo acabou pus um dedo no buraco que tinha na cabeça e lembro-me que o sangue me escorria pela cara. Estava totalmente coberto de sangue, mas mesmo assim conseguir guiar até ao hospital para ser tratado", continuou Jorge Claros a narrar.