"Estamos no fio da navalha"

As grandes equipas estão a ir cedo para casa: "Há boas equipas que foram eliminadas, mas nós ainda não. Toda a gente nos dá como derrotados, mas é verdade que é preciso um milagre, como já disse. Há coisas que não se explicam. Estamos no fio da navalha".

A Seleção treina num sítio fresco e depois joga em locais quentes. "Tivemos todas as condições para desenvolver o treino da melhor maneira. Deram-nos tudo o que precisávamos. A nossa equipa não é a única que treina com este clima. São opções. Claro que agora é fácil arranjar desculpas e dizer que foi do clima, das lesões... Não temos de nos desculpar; temos é de arranjar soluções. É preciso quase um milagre, mas vamos atrás dele".

De 0 a 20, que avaliação: "Atribuo nota negativa, claro. Temos uma derrota e um empate em duas jornadas, quando o nosso objetivo mínimo era passar a fase de grupos... Esperávamos ter pelo menos três pontos, mas temos apenas um, e foi obtido com muita dificuldade, porque conseguimos o empate com os Estados Unidos no último minuto. A nota tem de ser negativa.

As lesões musculares: "Se houvesse algo de errado, todos os outros se tinham lesionado. O grupo treina todo da mesma maneira... e as lesões são todas diferentes, acontecem no futebol, não são comparáveis.

É preciso uma renovação? "Quando as coisas correm mal, é sempre assim: diz-se que é preciso uma renovação, jogadores novos... Não sei, é complicado falar nisso, porque muitos jogadores que estão nesta Seleção têm muito valor, e vão continuar a ter, para representar a equipa. Isso cabe aos dirigentes e aos treinadores. Mas, para já, ainda estamos aqui, não nos fomos embora".