Central diz que críticas dos treinadores não são valorizadas e contesta timing das mesmas, numa altura em que o Europeu está aí à porta.
Corpo do artigo
As declarações de Manuel José à TSF, na qual acusou a seleção de ter andado "sempre em festas" e de Carlos Queiroz, visando mais a FPF, foram o principal assunto abordado na conferência de imprensa de Bruno Alves. A mim não me compete julgar. Toda a gente tem o direto à opinião. Nós, jogadores, tentamos desvalorizar", afirmou o central. "Penso que não (fazem sentido). A preparação foi feita muito antes, estava tudo programado e nós só temos de cumprir o que nos pediram, foi isso que aconteceu. Tentamos não valorizar a situação. Temos de saber conviver com isso", continuou.
Bruno Alves considera que "o timing não foi o mais oportuno", tendo em conta que o Europeu está à porta. "As críticas vêm quando a gente não tem um jogo mais feliz. Vamos jogar o campeonato da Europa fora de Portugal, contra uma das maiores equipas do mundo e queremos o apoio dos portugueses. Assim é que podemos fazer a diferença, com toda a gente a apoiar-nos", sublinhou.
As folgas que os jogadores tiveram durante a preparação também foram postas em causa, algo que Bruno Alves diz igualmente não perceber. "A época foi longa, cansativa. É sempre assim: quando temos liberdade é liberdade a mais, quando não a temos é porque falta liberdade", respondeu. "Acho que foi feito um bom planeamento. Acredito no trabalho e na competência das pessoas que cá estão", reforçou.