Em causa está uma medida da FPF que teria desagradado algumas associações de classe, por não terem sido incluídas no referido apoio. A Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos e Massagistas de Futebol nega um "confronto" com a FPF.
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A Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos e Massagistas de Futebol (ANEDAF) desmente que esteja "em guerra" com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), reagindo a uma notícia publicada esta segunda-feira na comunicação social. Na referida notícia lia-se que seis dos 29 sócios ordinários da FPF, onde se inclui a ANEDAF, teriam ficado em desacordo por não terem sido incluídos nos apoios financeiros do programa executivo para 2024, que prevê a remuneração de três mil euros por mês a um membro da direção das associações distritais.
Além da ANEDAF, o Sindicato dos Jogadores, a Associação Nacional de Treinadores de Futebol, a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, a Associação Nacional de Dirigentes do Futebol e a Associação Nacional de Médicos do Futebol também estariam contra a decisão da FPF.
Em declarações a O JOGO, o presidente interino da ANEDAF, Carlos Alberto, esclarece: "A ANEDAF, enquanto sócia ordinária da FPF, esclarece que não está em guerra com a FPF. É uma associação de diálogo constante que procura estabelecer protocolos de cooperação no sentido de valorizar a ANEDAF na qualificação dos seus quadros, no desenvolvimento das nossas atividades, na promoção da formação dos nossos agentes da classe. A ANEDAF está, em absoluto, satisfeita com os apoios e condições que dispõe através dos protocolos de acesso a programas de investimentos que a FPF tem promovido e muito tem contribuído para a afirmação da ANEDAF e porque, certamente, a FPF vai estar sempre disponível para esse diálogo, como o tem feito ao longo do mandato do Sr. Dr.º Fernando Gomes."