Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em conferência de Imprensa de antevisão à receção ao Casa Pia (sábado, 20h30), jogo da 13.ª jornada da Liga Betclic
Corpo do artigo
Trabalho nos últimos dias foi entrar na cabeça dos jogadores? "Eles têm noção do clube que representam. Neste último dia é que não se pode fazer outra coisa, tivemos jogo, houve equilíbrio nas cargas, mas grande parte do dia foi isso, analisar a postura que temos. Olhamos para o jogo e fomos a equipa que correu mais, que tem alta distância em sprint. Estão todos acima da equipa adversária. Há outras situações que temos de melhorar e acho que tocou aí. Não digo que seja raça, porque eles querem, mas têm de perceber que dar tudo não chega, ir ao limite é o mínimo".
Ao fim de sete anos, o FC Porto já não consegue surpreender equipas de outros patamares? "Conseguimos em Guimarães e em Famalicão. Sabem em quantos sistemas já joguei durante estes sete anos, ou quantas vezes modifiquei a forma de jogar? Talvez seja o treinador que tenha feito mais isso. Num 4x4x2 posso meter os alas por dentro, transformá-lo num 4x2x4. Utilizei uma linha de cinco em jogos que ninguém esperava, ganhámos a Supertaça a jogar com um losango no meio-campo... Não metemos as peças ali e dizemos que é um 4x4x2. E depois, quando não temos a bola? Como é a ocupação de espaços? Como como é que pressionamos, que jogadores queremos pressionar, quais é que podem errar mais vezes ou não? Queremos provocar o jogo direto no adversário, quais os alas que atacam espaço? E depois é isso tudo dentro do sistema que vocês falam. Dentro disso, e nessa dinâmica, criam-se as tais nuances. E isso sim, cria surpresa no adversário."