As muitas ausências, devido a castigos e lesões, não preocupam o treinador do campeão nacional, que promete uma resposta à altura da sua equipa frente ao Boavista
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Desvalorizando as muitas baixas para a partida, Rui Vitória elogia resposta dos atletas que têm sido chamados à equipa.
Lisandro treinou a semana toda. Está preparado para jogar ou vai apostar em Samaris?
-Treinou a semana toda? É só para contextualizar. Lisandro está convocado, mas não vou dizer quem vai jogar. Seja quem for, já demos uma prova cabal que podemos mudar as peças, as rotinas já estão estabelecidas. Vamos dar conta do recado, seja com quem for.
Fejsa foi dispensado da seleção da Sérvia por lesão. Esta sequência de lesões preocupa-o?
-Se tivesse andado preocupado este tempo todo com as contrariedades que tivemos entrava numa área de psiquiatria porque o assunto tinha de ser resolvido de outra maneira. Não estou preocupado porque os jogadores têm dado uma resposta cabal e que muitas vezes merecem uma oportunidade, que não temos para dar. Preocupa-me porque não gostamos desta irregularidade e porque para o jogador é importante ter um processo contínuo de trabalho. Vamos esperar que recupere o mais rápido possível.
Perante tantas ausências no Benfica, o que podemos esperar deste jogo?
-É um jogo tradicionalmente difícil. Sabemos que vai ser complicado, mas não foge à linha do que temos encontrado. Na maioria dos jogos temos tornado as coisas mais fáceis, mas isso não quer dizer nada. O Boavista bate-se muito bem, vem de uma vitória fora, num campo difícil como o do Marítimo, e joga perante o seu público. Mas o nosso pensamento é só um; ir ao Bessa ganhar, mostrando o nosso valor e continuando o nosso percurso, com o máximo respeito pelo adversário, mas acreditando no nosso valor.
É mais difícil jogar com o Boavista, que luta pela sobrevivência, do que defrontar uma equipa do meio da tabela?
-Não se pode dizer que um é mais fácil ou difícil que outro. Quando estamos na luta pela sobrevivência vamos buscar forças onde pensamos não existirem. Podem pensar que este adversário não é tão forte, mas sendo um jogo com um candidato ao título, os jogadores motivam-se naturalmente. E não há muito espaço e tempo para errar, as equipas sabem que têm de pontuar.
Luís Filipe Vieira diz que o maior inimigo do Benfica é a euforia. Sente que ela existe?
-Queremos viver todos os jogos com alegria, assim como as pessoas cá fora. Esta é mais uma final das oito que faltam. Os benfiquistas têm noção da responsabilidade que temos e do caminho longo a percorrer e queremos que joguem connosco.