Rúben Amorim: "Refilo com jogadores, com o árbitro. Sou tão mau como eles ou pior que os piores"

Apetecia falar de arbitragem? "Não foi nada de especial. Já tive jogos bem mais chatos. Refilo com os meus jogadores, refilei no amarelo do Mateus em que o árbitro disse que se chegou à frente. No do Coates achamos que não é falta. Não sou melhor que ninguém, não comento aqui porque aqui já estou calmo. Agora, dentro do jogo sou tão mau como eles ou pior do que os piores em Portugal. Tenho melhorado, não tenho sido expulso. Não vou falar de arbitragem porque foi o caminho que escolhemos. Vocês podem ver se foi correto ou não. As coisas são como são, não me apatecia falar do árbitro e sim da minha equipa."

Mexidas ao intervalo: "Tentámos olhar para o que o adversário faz. O Félix nunca jogou à direita, nunca jogou baixo. Esperávamos uma coisa... No início tínhamos espaço nos corredores. O jogo não estava fluído e o nosso lado esquerdo não estava tão bem. O Inácio não estava tão bem, mas acontece, fez excelente jogo em Itália e hoje não estava tão fresco. Tentámos mudar a forma de jogar e não dava com aqueles, a ideia era mudar e conseguimos, mudamos as referências para o adversário e dificultou-lhes."

Importância do empate perto do intervalo: "É sempre importante, iríamos com a mesma ideia e creença, mas é diferente, até nas bancadas, é mais confortável, sabemos que só precisamos de mais um golo, tudo de torna mais fácil e é o que aconteceu. Tornámos mais fácil na segunda parte."

Plano B taticamente, em quase 4-2-4, é para repetir? "Sim pode ser reptido mais vezes, mas os adversários vão conhecendo. É preciso as equipas, quando vêem do intervalo esperam uma coisa e aparece outra coisa diferente. Fazem-nos a nós essas nuances e nós tentámos fazer aos adversários. É um plano que tem sido trabalhado e pode dar muito jeito."