Rúben Amorim e a utilização de Pedro Gonçalves: "Não tem nada de mais..."
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após o triunfo por 3-0 em Chaves, na 17.ª jornada da Liga Betclic
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Desbloquear o jogo de bola parada. Que importância? “30 por cento dos golos são de bola parada. Neste tipo de jogos quem fica em vantagem no marcador fica mais confortável no jogo. O trabalho que temos vindo a fazer ao longo destes anos… O que andamos é a sofrer mais golos de bola parada. Mas a marcar, já não é o primeiro que conseguimos desbloquear os jogos de bola parada.”
Pedro Gonçalves: “O Pote tem características diferentes de Morita e Dani. Temos de usar essas características. A capacidade física de ele conseguir ir à frente e atrás, é bastante potente, e depois porque joga como um ala, ali praticamente é um médio centro também ala, para criar alguma dificuldade, principalmente com blocos baixos. Portanto, não tem nada de mais. É simplesmente olhar para o jogador que temos, as características que queremos e lançá-lo num lado ou noutro para criar essa superioridade para tornar difícil a marcação de todos os jogadores.”
Ir para o intervalo a vencer: “É completamente diferente ir para o descanso a ganhar ou empatado. Depois podemos apostar mais cedo do que se calhar apostaríamos de uma entrada do Seba [Coates] para o lugar do Quaresma, porque senão tínhamos de pressionar mais, tínhamos de andar atrás da bola, não nos podíamos preocupar tanto com as bolas longas, mas sim com a profundidade e aí o Quaresma tem vantagem. A partir do momento em que marcámos o golos, sentimo-nos mais confiantes de mudar a forma de jogar e de defender, para as características que achamos que vai ter o campo. Portanto o impacto é muito grande. Não só mental, fisico e principalmente na estratégia.”