Em declarações à revista QC, o antigo treinador do Real Madrid, ausente dos bancos desde 2021, evitou comentar interesse de clubes, falando apenas no seu desejo de treinar a França no futuro.
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Zinedine Zidane, afastado dos bancos desde 2021, concedeu esta terça-feira breves declarações à revista QC, onde evitou comentar a sua noticiada recusa em treinar o PSG, preferindo concentrar-se no desejo de assumir o comando da seleção francesa no futuro.
"Sempre disse que, quando se conhece a seleção francesa enquanto jogador e se é treinador, é lógico que se pense nela. Mas agora não é o momento", referiu, antes de salientar a ambição que sempre o acompanhou durante a sua carreira de jogador e agora na fase de treinador.
"Quando estava no Cannes, eu queria ir para o Bordéus. Depois, quis jogar na Juventus e em Madrid, porque era uma experiência diferente e cada vez mais forte. É a isso que chamamos ambição. Sempre fui ambicioso e sempre acreditei em mim. Eu sigo em frente", destacou Zidane.
Em jeito de conclusão, o treinador francês recordou a sua segunda passagem pelo banco do Real Madrid, iniciada em 2019, para explicar como é o instinto próprio que dita as suas decisões.
Geralmente não preparo as coisas, faço o que sinto. Na minha primeira etapa em Madrid, tinha feito dois anos e meio a topo, tínhamos trabalhado muito e eu precisava mesmo de uma pausa. Oito meses depois, após um intervalo que tinha sido benéfico para mim a nível pessoal, o presidente [Florentino Pérez] ligou-me e eu voltei de novo ao jogo. Eu podia ter dito a mim mesmo: 'Já fiz o que fiz. Porquê voltar ao mesmo?', mas não calculo isso tudo, vou por instinto", concluiu.
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