Tévez põe um ponto final na carreira: "Perdi o meu fã número um e a vontade de jogar"
Argentino estava sem atuar desde o ano passado
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Quase 22 anos depois de se estrear pelo "seu" Boca Juniors, Carlos Tévez despediu-se dos relvados. O anúncio do pendurar de chuteiras foi feito, este sábado, pelo avançado argentino, motivado, como revelou o próprio, sobretudo pela morte do pai.
"Vou abandonar. Tinha várias propostas, mas dei tudo o que tinha dentro do coração. Este último ano foi muito duro, porque o meu pai morreu", principiou Tévez, que não jogava desde 2021, em declarações à América TV, explanando o peso psicológico.
"Estavam sempre a perguntar-me porque tinha parado. Cheguei a dizer a alguns: "Deixei de jogar porque perdi o meu fã número um. Era ele que me via jogar desde pequeno. Perguntava a mim mesmo: "Para quê mais?". Um dia, acordei e pensei: "Não jogo mais para ninguém". Perdi o meu fã número um e isso fez com que não tivesse vontade de jogar", juntou o ex-avançado de 38 anos, à América TV.
Tévez, que voltou, em 2015, ao Boca Juniors, numa fase descendente da assinalável carreira, para estar perto da família e proporcionar, talvez, mais uma alegria na vida do pai, representou o Corinthians, West Ham, Man. City, United, Juventus e Shenhua.
O avançado ergueu 26 troféus em quase 22 anos, com destaque para uma Liga dos Campeões, três Premier League, uma Serie A, uma Taça Libertadores e quatro campeonatos argentinos. A nível individual, Tévez foi distinguido três vezes como melhor jogador da América e sagrou-se melhor marcador da Premier em 2011.
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