Carlos Mouriño comentou os casos de Denis Suárez e Santi Mina, cujas saídas estão complicadas de se materializarem
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Denis Suárez e Santi Mina devem estar de saída do Celta de Vigo, mas o processo está a ser tudo menos pacífico. Em conferência de imprensa, Carlos Mouriño, presidente do clube espanhol, abordou os dois casos e foi particularmente incisivo nas críticas.
"Denis Suárez está há um ano a fazer uma campanha de desprestígio ao clube. Tivemos um problema com ele e com todos os jogadores que pertenciam à sua agência. Procurámos resolver as coisas a bem com todos e os miúdos responderam de forma favorável. O problema com o Denis está aí, sentimo-nos traídos. É uma traição ao clube e à formação do Celta, o seu único fim é prejudicar o clube. Mostrámos-lhe quatro propostas de equipas que pagavam mais que o Celta, mas como isso nos beneficiava, rejeitou todas. Houve uma equipa que lhe pagava 12 milhões de euros e rejeitou para nos prejudicar. Outra equipa que jogava a Liga dos Campeões, aconteceu o mesmo. Quer forçar-nos a deixá-lo sair a custo zero para ganhar mais dinheiro. É um jogador que traiu o Celta, e eu não quero aqui traidores", explicou, em declarações aos jornalistas.
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Sobre Santi Mina, particularmente, condenado a quatro anos de prisão na sequência de crimes de abuso sexual, o dirigente máximo do clube de Vigo fez uma espécie de mea culpa.
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"Fiquei empolgado quando percebi que podia voltar ao clube e estive mal em não tomar precauções numa altura em que o caso já estava aberto. Os agentes dele asseguraram-me que era tudo mentira e que havia uma campanha contra ele. Peço desculpa aos adeptos. Denis [Suárez] e Santi Mina levam, juntos, 20 por cento do salário do plantel. Afeta muito a nossa planificação e leva-nos a não reforçar a equipa como queríamos", concluiu.