Voltam a surgir relatos sobre a alegada morte em massa de cães de rua em Marrocos

Desta feita foi o "The Guardian" a dar ênfase ao caso
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Marrocos volta a enfrentar acusações de promover ou, pelo menos, permitir morte em massa de cães de rua, tendo em conta o Campeonato do Mundo de 2030, alegadamente com o objetivo de melhorar a imagem das principais cidades do país e evitar riscos para turistas.
Meses depois das primeiras notícias, desta feita foi "The Guardian" a dar ênfase ao caso. Habitantes de cidades como Casablanca e Rabat afirmam ter testemunhado homens a tirar cães das ruas e há também relatos de corpos encontrados em lugares muito distantes.
"Os assassinos tentam não deixar rasto, mas às vezes não atiram bem e os cães morrem noutro lugar. Foi o que a minha filha viu, um cão tranquilo, que vivia na nossa rua... A minha filha viu o corpo dele cheio de furos de balas. Os filhotes ainda estavam a tentar encontrar leite", afirmou uma mulher ao jornal acima referido.
Ao "The Telegraph", a embaixada marroquina em Londres negou "categoricamente" que o país tenha intenção de abater animais para melhorar a imagem das cidades, sendo que cinco delas planeiam construir abrigos para os mesmos. O governo tem procurado isentar-se de responsabilidades, defendendo que não apoia abate de animais e que é tarefa das autoridades locais tratar dos cães de rua.

