Vitinha, médio da Seleção portuguesa e do PSG, falou à comunicação social esta sexta-feira, na primeira conferência já em solo alemão. A equipa das quinas fará um treino aberto na parte da tarde
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Desistir do futebol: “Vou confidenciar que a minha mãe mandou-me essa notícia e ela também me perguntou se eu disse em algum lado que pensava desistir do futebol. Depois vi que foi um treinador que disse que eu lhe tinha dito que pensava desistir do futebol. Não digo que isso não aconteceu, mas não me recordo disso. É possível que tenha acontecido.”
Melhor momento da carreira: “Chego no meu melhor momento. Fiz jogos importantes na maior competição de clubes, na Liga dos Campeões, ganhei a Liga francesa e fui importante no clube. Não sei se é o melhor momento da carreira, porque posso melhorar.”
Memórias da final de 2016: “Era um Vitinha muito jovem. Era sub-16. Vi o jogo em casa, com a minha família, havia muita tensão e era difícil ver o jogo até ao fim, porque era um jogo superimportante. No final, foi uma felicidade para todos os portugueses e uma grande festa no dia do jogo e no dia seguinte. Foi incrível. Nós, jogadores, saber que podemos dar essa alegria a todos os portugueses, como aconteceu em 2016, rebenta a escala em termos de vontade.”
Meio-campo que mais gostava: “Não espera que eu resposta a essa pergunta. Como é óbvio, quero jogar e estaria a mentir se dissesse o contrário. Todos os jogadores querem jogar, participar e ajudar a seleção. Vou estar preparado para jogar ou não jogar. Se jogar, não importa com quem, seja com quem for.”
Alcunha para a seleção: “Faço como o míster Roberto Martínez e deixo para vocês [jornalistas] e para os portugueses o nome para esta seleção. Não falámos nisso entre nós. Fica o o repto deixado os adeptos.”
Soluções no meio-campo: “Temos muita quantidade e qualidade. Isso acontece poucas vezes. Quando temos quantidade, não temos qualidade e vice-versa. Estamos numa seleção que reúne isso tudo. Tivemos três jogos de preparação com meio-campo diferente e sempre a dar uma resposta, apesar de contra a Croácia não temos conseguido ganhar, mas não foi tudo mau. Agora cabe ao míster decidir quem joga, dependendo do jogo e do contexto. Temos de estar preparados para dar uma boa resposta.”