Primeira internacionalização de Vitinha teve como palco a casa do FC Porto, clube do coração e que representou na última época, aquela que catapultou o médio "para outro nível".
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Quis o destino que fosse no Estádio do Dragão que Vitinha somasse a primeira internacionalização A por Portugal, em março último, contra a Macedónia do Norte. Um momento que até parece ter acontecido "de propósito", diz o médio do PSG, confiante "em grandes resultados" do "seu" FC Porto esta época.
Estreou-se pela Seleção no Estádio do Dragão. Que sensação teve?
-Foi mágico, parece que foi de propósito. Acho que não podia pedir melhor estreia, com uma vitória e a qualificação para o Mundial. Até entrei com um sorriso, não consegui esconder a felicidade. Fosse onde fosse, estaria sempre a concretizar um sonho, mas ter acontecido no Dragão foi especial, o estádio no clube que amo, onde joguei e criei grandes memórias.
Ainda se lembra do que lhe disse Fernando Santos?
-É difícil! [risos] Se não me falha a memória, disse-me para fazer o que sei, o que faço nos treinos e para aproveitar o momento.
Falando do Dragão, que impacto teve a última época na sua carreira?
-Foi a época que realmente me catapultou para outro nível. Eu sabia que tinha qualidade e aquilo que poderia fazer, mas até estar inserido numa equipa forte, em grandes jogos e a ganhar títulos, era só uma ideia. O ano passado deu-me essa capacidade de provar do que sou capaz. Foi perfeito. Ganhámos o campeonato, a Taça, individualmente, consegui ser médio do mês várias vezes, que era algo em que nem pensava, mas que veio por acréscimo. Foi uma época perfeita, que concluí da melhor forma e me fez jogar da forma que jogo agora.
Como olha para o FC Porto na presente temporada?
-É cedo para fazer balanços. A época ainda não vai a meio, é muito longa e as pessoas tendem a esquecer-se que importa é como acaba. Conhecendo como conheço a equipa e o treinador, a peça chave será mesmo o coletivo, como foi nos últimos anos. Grandes equipas fazem grandes resultados e é o que o meu Porto pode fazer este ano.
Sente que o meio-campo ficou bem entregue após a sua saída?
-Sem dúvida. Tem grandes jogadores, tive a oportunidade de jogar com praticamente todos eles. Têm muita qualidade e vão prová-la.