Vice-presidente do clube catalão abordou, em conferência de Imprensa, a situação diretiva atual que fragiliza o presidente Josep María Bartomeu
Corpo do artigo
O vice-presidente do Barcelona, Jordi Cardoner, assegurou esta quinta-feira que o elenco diretivo do clube está "mais unido do que nunca" ao presidente Josep Bartomeu, que se encontra "bem e forte", apesar dos mais de 18 mil associados a exigir a sua demissão.
Em conferência de Imprensa realizada de manhã, o número dois do conselho administrativo do Barcelona, ao sair em defesa do responsável máximo do clube blaugrana, garantiu empenho até ao fim, seja qual for o desfecho.
"Estamos mais unidos do que nunca com o presidente [Josep Bartomeu], estamos num momento difícil e até ao último dia vamos trabalhar para o clube com a responsabilidade e com o que cada um de nós pode contribuir", sublinhou Cardoner.
Nas últimas semanas, e fruto da indefinição sobre a continuidade de Lionel Messi no plantel do Barcelona, Josep Bartomeu foi largamente criticado pelos associados do vice-campeão espanhol, tendo sido já contabilizados 18.090 assinaturas a exigir a sua demissão.
De acordo com os estatutos do clube, o mínimo de assinaturas exigido para forçar a não continuidade do elenco diretivo, atribuindo um voto de censura, são 16.521. Todavia, Cardoner salientou que a renúncia dos cargos não é, para já, uma hipótese e que aguardam um veredicto oficial.
"Até agora não houve debate no conselho de administração sobre o assunto [demissão]. Se alguém falou a título particular, é outra coisa, mas o tema ainda não foi discutido no seio do conselho de administração. Aguardaremos que o presidente da Mesa da Assembleia-Geral encerre a validação das assinaturas", explicou.
Apesar da instabilidade no cargo de presidente e dos milhares de pedidos de demissão, Cardoner vincou que Bartomeu está "bem e forte" e que mostrou que "está à frente dos momentos difíceis". "Faz parte das regras deste clube, respeitamos e entendemos", afirmou o vice-presidente.
Por fim, Cardoner assegurou que, em caso de renúncia de Bartomeu ao cargo de presidente do Barcelona, "não tenho dúvidas de que irei acompanhar o meu amigo Barto como no primeiro dia de 2015 [dia da eleição]. Vou embora quando ele for embora", atirou.