Técnico germânico está "empenhado", pese as muitas limitações, em redefinir o plantel dos blues em 2023/24, embora sinta apreensão por eventuais saídas a custo zero
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Impedido de fazer contratações e renovações, encaixar receitas, gastar sem limites e forçado a ser vendido: após a vitória no Mundial de clubes, uma "tempestade" fustigou o Chelsea, sob forma de punição ao oligarca russo Roman Abramovich, por força da guerra da Ucrânia, mas Thomas Tuchel mantém-se de pedra e cal no clube.
O técnico estima que o emblema de Londres, à venda por mais de mil milhões de euros, terá um "verão muito exigente" face às sanções governamentais, à mudança de dono e à eventual saída de atletas a custo zero, o que causa maior apreensão. Porém, está "empenhado" em redefinir o plantel dos blues para 22/23.
"Estaria menos preocupado se ainda tivéssemos o mesmo proprietário, se pudéssemos confiar na estrutura. Estamos conscientes do perigo de a situação ser mais complexa, por se perder o Toni [Rudiger], e talvez perder outro como o Andreas [Christensen], livres. É exigente perder esta qualidade, mesmo que tudo o resto se mantenha no lugar", disse Tuchel, citado pelo "The Guardian".
Todavia, enquanto o processo de venda do Chelsea não for concluído - as negociações sob supervisão do governo do Reino Unido prosseguem -, Tuchel reconheceu que será impossível fazer movimentações no mercado, embora, pese as circunstâncias, os responsáveis dos blues tenham uma lista de potenciais reforços.
"Teríamos alguns alvos , certamente contactado alguns jogadores e descoberto as suas situações. As nossas mãos estão atadas. Ainda podemos ter as conversações dentro do clube, mas não podemos agir fora dele", referiu Tuchel, que terá, pelo menos, de arranjar uma solução para render Antonio Rudiger.
O técnico está, apesar do reboliço, intentado a permanecer no Chelsea, com o qual renovou contrato até 2024, em junho do ano passado, após a vitória na Champions, numa época em que registaram um prejuízo de 173,6 milhões de euros.
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