Varane nega excesso de confiança frente a Marrocos: "Já vimos grandes equipas a cair"
Declarações de Raphael Varane, central da França, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com Marrocos, na quarta-feira (19h00), relativo às meias-finais do Mundial'2022.
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Sente que ter chegado às meias-finais já é um sucesso para a França? "Já tivemos um bom torneio, mas o objetivo é vencer. Sabemos que é difícil e já temos a satisfação de termos chegado às meias-finais. Estar nos últimos quatro já é um grande feito".
Teme que a França tenha excesso de confiança frente a Marrocos? "Temos experiência suficiente para não cairmos nessa armadilha. Se Marrocos está aqui, não é por acaso. Cabe-nos a nós, os jogadores mais experientes, preparar os outros para a batalha. Não vamos escolher a opção mais fácil. É preciso ganhar um lugar na final. Estamos na corrida e concentrados nos nossos objetivos, mas estamos conscientes de que estamos a alcançar algo grandioso. Os resultados estão lá, mas não se trata apenas de termos uma grande equipa. Já vimos grandes equipas a cair nesta competição. Estamos concentrados no que está à nossa frente e pensamos só no próximo jogo, não no que vem depois".
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Como descreve Marrocos? "São uma equipa sólida, difícil de mover. Têm muita solidariedade e estão a escrever a história do futebol marroquino. As sucessivas prestações dão-lhes muita confiança. É uma equipa unida e soldada. Há jogadores de grande qualidade e que não estão aqui por acaso. Esperamos muita adversidade".
Relação com Didier Deschamps: "Fui convocado [pela primeira vez] em 2012. Tenho uma relação com o treinador que evoluiu ao longo dos últimos dez anos. Ele tornou-se cada vez melhor, mas sempre com exigências de nível superior. Ele presta atenção aos mais pequenos detalhes e sabe perfeitamente o que espera de mim. Também eu sei o que posso trazer ao grupo. Ter este ponto de referência na seleção nacional durante anos é uma oportunidade".
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