RANKING - Jovem lateral português esteve emprestado pelo Manchester United ao Milan numa temporada onde evidenciou uma forte evolução.
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O surpreendente campeonato italiano coroou um campeão diferente (Inter) depois de nove anos de Juventus e levou à Liga dos Campeões o histórico AC Milan, que desde 2013/14 não participa nessa prova.
No sucesso, de todo inesperado face à juventude da equipa, estiveram dois portugueses: Rafael Leão, num registo um pouco superior ao da época passada, e Diogo Dalot, uma espécie de 12.º jogador, usado quase sempre, embora muitas das vezes como suplente.
O registo do lateral foi, no entanto, assinalável. Especialmente porque vinha de uma época pobre em Manchester e não só recuperou o elã como extravasou os melhores números conseguidos na Premier League.
Na Série A foi melhor em quase tudo, mesmo jogando muito tempo à esquerda, numa posição que nem lhe era familiar. À primeira vista, Diogo evoluiu muito na fiabilidade: perde menos bolas, recupera mais, é mais preciso quando tem que fazer chegar a bola à área, define melhor o drible, o cruzamento e os momentos ofensivos, sem ter perdido capacidade defensiva, essencial num país em que essa habilidade é tão valorizada. A infografia ao lado resume melhor os números que aqui podíamos expor. Da nossa parte, o agregado de época confirma Dalot como um lateral mais próximo da eleição e de se afirmar de vez em Manchester, clube ao qual deve, para já, regressar. Antes, porém, o Europeu de sub-21, seja à direita ou à esquerda. O que não está nos dados ao lado é também relevante: estatisticamente, Diogo já vale quase tanto do lado estranho como daquele que era o seu. Um ano sempre a somar.