Tuchel recorda PSG: "Estamos a lutar pela Liga e não devíamos ter vergonha disso"
Declarações de Thomas Tuchel, treinador bávaro, em antevisão ao Mainz-Bayern, jogo marcado para sábado (14h30) e relativo à 29.ª jornada da Bundesliga.
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Após a eliminação da Taça e da Champions, resta apenas lutar pela Bundesliga: "É importante a forma como cada equipa lida com a situação. Aconteceram muitas coisas esta época, houve muitas experiências. Eu mesmo experienciei em Paris o triste que é quando o título da Liga se dá como garantido. Nada se deve dar como garantido. Claro que não vamos celebrar como se fosse inesperado ganharmos o título, mas não retiraremos importância à nossa ambição de sermos campeões. Um título da Liga é menos propício ao fracasso, porque tens um período de tempo mais largo, podes compensar os problemas. Nós estamos a lutar pelo título e não devíamos ter vergonha disso. Em Paris, a partir de um momento deixou de ser suficiente sermos campeões da Liga, perdeu-se a importância disso. Há muito trabalho envolvido no nosso dia-a-dia".
Imprensa alemã avança possibilidade da saída de Oliver Kahn, CEO do Bayern: "Não li absolutamente nada. Chego de manhã e sinto uma boa energia. Eu tento influenciar no que posso. Não quero comentar rumores. Kahn e a direção deram forma ao clube e aos jogadores. Tenho uma boa comunicação com eles".
Thomas Muller foi suplente nas duas mãos frente ao Manchester City: "Eu sou fã de Muller. Os jogos frente ao City não lhe correram muito bem. Caso contrário, provavelmente teria jogado [a titular]. Tudo está bem neste momento. Ele transmitiu-me a sua reação no treino de ontem e fiquei muito impressionado, reagiu de forma exemplar. Mas tenho de tomar as minhas decisões, que às vezes são difíceis. Não é nada pessoal, toda a gente tem de aceitar a situação competitiva".
Não tem tido vida fácil desde que chegou a Munique: "Posso entender que três anos sem uma meia-final da Taça da Alemanha não é suficiente. Mas chegar aos quartos de final da Liga dos Campeões pelo terceiro ano consecutivo não é uma crise. Não temos de questionar tudo. Tem sempre de haver um sentimento realista. Muitos clubes grandes não chegaram aos quartos de final. Continuamos a ser ambiciosos e a querermos sempre mais. Continuamos a lutar pela Bundesliga e eu não diria que estamos numa crise".
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