Hoje no Chelsea, técnico alemão lamenta uma reunião de minutos com Leonardo, diretor desportivo parisiense, que ditou o adeus a França
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Thomas Tuchel ganhou seis troféus pelo PSG, dos quais se destacaram dois campeonatos. Levou a equipa à final da Liga dos Campeões em 2019/20, mas perdeu para o Bayern de Munique, o que lhe complicou a vida no clube.
Agora no Chelsea, o alemão recorda a surpresa por ter sido dispensado no final do ano de 2020. "Foi uma surpresa porque, no dia 22 de dezembro, senti pela primeira vez que podia ser despedido. Tive outra conversa com o diretor desportivo no dia 23. Senti que era uma possibilidade, mas não achei que fosse real. Vencemos o Estrasburgo por 4-0. Depois nova conversa que nem durou dois minutos. Já não havia muito mais a dizer", diz o natural de Krumbach à "Sky Sports" alemã.
"Arrumei as minhas coisas e fui para casa para celebrar o Natal. Não foi um Natal muito agradável para mim nem para a minha família. Foi estranho. Foi uma experiência incrível ter estado em França com alguns dos melhores jogadores do mundo", analisa, hoje satisfeito por ter assumido o Chelsea, pelo qual foi derrotado pela primeira vez no último fim de semana ao perder com o West Bromwich Albion: "Soubemos do interesse do Chelsea e pensei que devia tentar. Não tinha tempo para pensar, ter medo ou hesitar. Talvez tenha sido o melhor a fazer."