Treinador da Atalanta quer provar que "quem não tem prestígio pode chegar longe" na Champions
Gian Piero Gasperini reconheceu que Neymar "é um problema" e Mv«bappé "outro jogador extraordinário que pode mudar o jogo".
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Gian Piero Gasperini, treinador da Atalanta, defendeu que o jogo com o Paris Saint-Germain, para os quartos de final da Liga dos Campeões, é uma oportunidade para os italianos demonstrarem que não é preciso prestígio europeu para chegar longe na prova milionária.
Em conferência de imprensa virtual de antevisão à partida, que se disputa na quarta-feira no Estádio da Luz, em Lisboa, e inaugura uma inédita "final a oito", criada devido à pandemia da covid-19, afirmou que, mesmo perdendo, a Atalanta nunca sairá derrotada.
"Somos a prova que uma equipa sem particular prestígio europeu pode atingir objetivos nesta prova, com ideias de jogo, motivação, paixão e entusiasmo, que são recursos ilimitados. Queremos continuar a demonstrar que uma equipa como a Atalanta pode continuar numa competição tão importante", apontou.
Considerando Neymar "um problema para todas as equipas que o defrontam" e Mbappé, em dúvida para o encontro, "outro jogador extraordinário que pode mudar o jogo", Gasperini admitiu preferir eliminatórias a duas mãos, rejeitando uma possível vantagem em confronto de eliminação direta.
"[O Paris Saint-Germain] É uma equipa contra a qual nunca jogámos e não temos parâmetros para conhecer. Temos de ser bons desde o início", alertou.
Gasperini, de 62 anos, lembrou a "série de bons resultados no campeonato" por parte da Atalanta, que permitiu o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo, após a estreia muito positiva nesta temporada, com a chegada à fase a eliminar.