A Alemanha continua a ferro e fogo desde que foi esmagada pela Espanha (6-0). Agora foi Thomas Muller a dizer que nem ele nem Hummels e Boateng, os proscitos por Low, renunciaram à seleção
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A Liga das Nações não é mesmo a prova da Alemanha. Na edição anterior, a primeira, desceu de divisão e a UEFA lá arranjou um alargamento que minimizou o escândalo. Agora, ao disputar um jogo decisivo levou seis da Espanha e a estrutura ameaça ruir.
O selecionador, Joachim Low, está sob fogo cerrado , pois na hora da desdita todos lembraram que em março de 2019 baniu da seleção sem dar explicações um trio do Bayern Munique: Thomas Muller, Jerôme Boateng e Mats Hummels (entretanto regressou ao Borússia Dortmund).
Alegou apenas que estavam na seleção há muitos anos e era tempo de renovar. Muller tinha 29 anos, Hummels e Boeteng 30. Agora, mal terminou o desastre frente à Espanha, o guarda-redes e capitão Manuel Neuer afirmou que o trio ainda daria muito jeito à equipa nacional da Alemanha. No dia seguinte, o ex-selecionador Jurgen Klinsmann não só apoiou as palavras do guardião como foi mais longe. "Muller é um líder. No Bayern continuam a segui-lo e é ele quem mantém na linha os mais novos, que o seguem em campo. Esse é o motivo porque a equipa não perde na Champions já nem sei há quanto tempo".
Continuando a disparar contra Low, a quem levou para a federação como adjunto, Klinsmann lançou até uma indireta a Toni Kroos, que é nesta altura o líder da equipa em campo. "O único que se chegou à frente até agora foi Neuer. Nenhum outro deu esse passo".
Pressionado a manifestar-se Muller, que está a fazer um a grande incío de época, limitou-se a abrir a porta para o regresso, tendo falado ao canal de televisão "Sky": "Tal como tinha dito, nenhum de nós [ele, Hummels e Boateng] resignou". Sobre os 6-0. "Doeu. Está claro que sofres pelos teus companheiros de equipa, jogadores que conheces e com quem jogaste. Também pelo espectadores".
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