"Luta-se pela sustentabilidade do futebol, para que os clubes saiam da ruína", diz o presidente do Barcelona.
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"Uma grande oportunidade", é assim que Joan Laporta olha para a Superliga, uma proposta que tem no Barcelona um dos principais impulsionadores.
"Só é possível ganhar através do diálogo. O que pretende a Superliga é melhorar o futebol. Luta-se pela sustentabilidade do futebol, para que os clubes saiam da ruína, possam ser mais competitivos e ter mais recursos", disse o líder do clube catalão numa entrevista ao jornal Sport.
"De entrada, para os clubes fundadores, há um bónus inicial de mil milhões de euros. E por temporada podíamos conseguir uns 300 milhões anuais. A chave da Superliga é que será governada pelos clubes. A UEFA, evidentemente, estará também presente, mas os clubes terão a maioria", expôs.
O organismo regulador do futebol europeu tem manifestado reiteradamente a oposição à criação de uma Superliga europeia, tendo o seu presidente, o esloveno Aleksander Ceferin, afirmado, inclusive, que aquele projeto estava "morto".
O anúncio da Superliga, uma prova de elite que pretendia rivalizar com a Liga dos Campeões da UEFA, abalou os alicerces do futebol continental, mas rapidamente perdeu força, perante as críticas de vários quadrantes, desde as estruturas da modalidade aos governos nacionais.
Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Juventus, Inter Milão, Milan, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Chelsea, Manchester City e Tottenham foram os clubes fundadores, mas a maioria dos clubes abandonou o barco na sequência da forte contestação, incluindo dos próprios adeptos.
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